EMERGÊNCIA, CRESCIMENTO INICIAL E QUALIDADE DE MUDAS DE Eremanthus incanus: SUBSÍDIOS PARA MELHORAMENTO E CONSERVAÇÃO GENÉTICA

Autores

  • Luiz Filipe Maravilha Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Diamantina, MG - Brasil
  • Miranda Titon Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Engenharia Florestal, Diamantina, MG - Brasil.
  • Danielle Piuzana Mucida Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Geografia, Diamantina, MG - Brasil
  • Natane Amaral Miranda Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Silvicultura, Seropédica, RJ - Brasil
  • José Sebastião Cunha Fernandes Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, MG - Brasil
  • Janaína Fernandes Gonçalves Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Engenharia Florestal, Diamantina, MG - Brasil
  • Vitória de Souza Canguçu Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Diamantina, MG - Brasil

Palavras-chave:

Candeia, Árvores matrizes, Campo Rupestre

Resumo

A produção comercial de mudas de Eremanthus incanus tem sido realizada, até o momento, com sementes sem nenhum controle genético. Assim, propomos dois experimentos para avaliar o efeito de árvores matrizes sobre suas descendentes por via seminal em fase de viveiro e verificar a correlação entre as variáveis. Instalamos o primeiro experimento em casa de vegetação e avaliamos a emergência das plântulas semanalmente durante 42 dias. Na saída da casa de vegetação, aos 60 dias, avaliamos a sobrevivência. Conduzimos o segundo experimento em casa de sombra e, posteriormente, em pleno sol. Avaliamos a altura, o diâmetro e a sobrevivência das mudas aos 90, 120, 150 e 180 dias após a semeadura. Aos 180 dias, quantificamos o peso de matéria seca da parte aérea, da raiz e total e calculamos o Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Os efeitos de matrizes de E. incanus sobre suas descendentes por via seminal foram significativos para emergência e para os caracteres de crescimento e qualidade de mudas. A taxa de sobrevivência das plântulas na saída da casa de vegetação foi alta para todas as matrizes, variando de 72,2% a 97,2%. Todas as matrizes apresentaram maior alocação de biomassa na parte aérea das mudas, sendo essa proporção mais acentuada em algumas delas. As estimativas de correlação entre a taxa de emergência e as demais características, embora não significativas, foram todas positivas. As correlações entre altura, diâmetro, massa seca e IQD foram significativas e positivas, de moderada a alta magnitude. Devido à natureza não destrutiva, o diâmetro pode ser considerado o indicador prático mais adequado para avaliar a qualidade de mudas de E. incanus. Nossos resultados contribuem substancialmente para a implementação de estratégias mais eficazes de conservação e melhoramento, auxiliando na compreensão do comportamento de E. incanus em ambientes de Campos Rupestres quanto à produção de mudas e recuperação de serviços ecossistêmicos.

Palavras-Chave: Candeia; Árvores matrizes; Campo Rupestre

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Publicado

2023-09-04

Como Citar

Maravilha, L. F., Titon, M., Mucida, D. P., Miranda, N. A., Fernandes, J. S. C., Gonçalves, J. F., & Canguçu, V. de S. (2023). EMERGÊNCIA, CRESCIMENTO INICIAL E QUALIDADE DE MUDAS DE Eremanthus incanus: SUBSÍDIOS PARA MELHORAMENTO E CONSERVAÇÃO GENÉTICA. Revista Árvore, 47, https://doi.org/10.1590/1806–908820230000013. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263531

Edição

Seção

Silvicultura