Luz e sucrose na micropropagação de clones de Eucalyptus benthamii e Eucalyptus dunnii
DOI:
https://doi.org/10.53661/1806-9088202549263884Palavras-chave:
Propagação in vitro, Fotoautotrofia, Propagação vegetativa, Cultivo in vitroResumo
Nos sistemas de propagação fotoautotrófica a qualidade de luz e a concentração de sacarose são fatores fundamentais no êxito da técnica, que visa conferir à planta micropropagada maior adequação à aclimatização ex vitro. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a influência de diferentes condições de luminosidade e concentrações de sacarose na multiplicação e alongamento in vitro de dois clones de Eucalyptus benthamii e dois clones de Eucalyptus dunnii. Foram testadas quatro condições de luminosidade: Lâmpadas de diodo emissores de luz (LED) com emissão de ondas no espectro branco (130 μmol m-2 s -1), LED Vermelho e Azul 3:1 (80 μmol m-2 s -1) e lâmpadas fluorescentes em duas intensidades 100 e 64 μmol m-2 s-1, sob duas concentrações de sacarose, 0 e 30 g.L-1, no meio de cultura JADS em dois clones de E. benthamii e dois clones de E. dunnii, mantidos em frascos (250 ml de capacidade) selados com tampa de polipropeno e taxa de troca gasosa de 14 μL L-1 s-1. Aos 30 dias de experimentação, na etapa de multiplicação, foi avaliado o número de brotações, tamanho da maior brotação, quantificação de clorofila total e de carotenoides. Todas as fontes de luz testadas estimularam o desenvolvimento dos clones, exceto a luz fluorescente com intensidade de 64 μmol m⁻² s⁻¹, que afetou o número e o comprimento das brotações. A sacarose aumentou a multiplicação e o alongamento das brotações de eucalipto, e a combinação de LED branca com 30 g. L⁻¹ de sacarose resultou em maiores níveis de clorofila total e carotenóides.
Palavras-chave: Propagação in vitro; Fotoautotrofia; Propagação vegetativa; Cultivo in vitro
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