VARIABILIDADE TEMPORAL E ESPACIAL DA DISTRIBUIÇÃO DE DIÂMETRO EM UMA MATA ATLÂNTICA SECUNDÁRIA SUGERE PRÁTICAS DE MANEJO ESPECÍFICAS DO LOCAL
Palavras-chave:
Floresta inequiânea, Dinâmica da estrutura diamétrica, Sucessão secundáriaResumo
A distribuição de diâmetros de uma floresta permite entender seus processos ecológicos e definir ações relacionadas ao manejo florestal visando a conservação da floresta, aumento da biodiversidade, produção e sequestro de carbono, entre outros. Este estudo buscou identificar variações na distribuição diamétrica em uma Mata Atlântica secundária, em função de sítios, ao longo de 24 anos. O diâmetro a 1,3 m de altura (dap) foi medido para cada árvore acima de 5,0 cm dap, em dez locais, de 1992 a 2016. Foi analisado o diâmetro médio quadrático (Dq), o incremento periódico anual em Dq (IPADq), o Quociente de Liocourt (q) e a distribuição de diâmetros com o modelo exponencial de Meyer. O IPADq médio em 24 anos foi de 0,03 cm ano-1, um aumento médio de 0,21%, com variação local de 0,74% a -0,45%. A distribuição de diâmetros da floresta como um todo manteve o formato de J-invertido ao longo de 24 anos. Quando os locais foram analisados em cada ano de inventário, a variação da distribuição de diâmetros foi evidente e houve diferenças na capacidade de recuperação da distribuição para a forma de J-invertido de 1992 a 2016. Os resultados indicam que, sempre que possível, o plano de manejo para recuperar a estrutura dos remanescentes da Mata Atlântica deve ser específica para cada local, particularmente na região montanhosa, onde as condições ambientais são bastante diversas.
Palavras-Chave: Floresta inequiânea; Dinâmica da estrutura diamétrica; Sucessão secundária
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Árvore
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).