ESTIMATIVA DE VOLUME DE MADEIRA POR USO DE VARREDURA A LASER TERRESTRE: MÉTODO EM FLORESTAS SECUNDÁRIAS HIPERDIVERSAS

Autores

  • Aguida Beatriz Travaglia Viana Universidade Federal de Viçosa, Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Viçosa, MG - Brasil
  • Carlos Moreira Miquelino Eleto Torres Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Engenharia Florestal, Viçosa, MG - Brasil
  • Cibele Hummel do Amaral Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Engenharia Florestal, Viçosa, MG - Brasil
  • Elpídio Inácio Fernandes Filho Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Solos, Viçosa, MG - Brasil
  • Carlos Pedro Boechat Soares Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Engenharia Florestal, Viçosa, MG - Brasil
  • Felipe Carvalho Santana Universidade Federal de Viçosa, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, Viçosa, MG - Brasil
  • Lucas Brandão Timo Universidade Federal de Viçosa, Graduando em Engenharia Florestal, Viçosa, MG - Brasil
  • Samuel José Silva Soares da Rocha Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais, Lavras, MG - Brasil

Palavras-chave:

TLS, Floresta Atlántica, Lidar

Resumo

A alta precisão na estimativa do volume de madeira em florestas tropicais é necessária para apoiar o manejo sustentável. Os scanners a laser terrestres (TLS) podem fornecer estimativas de alta qualidade a partir de variáveis estruturais de árvores. Comparamos estimativas de variáveis do fuste obtidas por TLS e métodos tradicionais em nível de árvore e equações de volume ajustadas usando dados para uma floresta semidecídua sazonal secundária (Mata Atlântica). Também discutimos a viabilidade do TLS em fragmentos florestais hiperdiversos e secundários. Medições tradicionais (Método I) e medidas baseadas em TLS (Método II) foram realizadas em 29 árvores pertencentes a 10 espécies. Foram geradas equações de volume baseadas nos modelos de Schumacher e Hall (SH) e Spurr. O DAP (diâmetro à altura do peito) foi igual para ambos os métodos. A altura total foi superestimada pelo Método II, e a altura comercial apresentou baixa correlação entre os dois métodos. As equações volumétricas ajustadas foram diferentes para ambos os métodos, e aquelas baseadas no modelo de volume SH apresentaram o melhor ajuste. Nossos resultados nos levam a inferir que em florestas secundárias hiperdiversas, as variáveis estruturais das árvores devem ser obtidas via TLS. No entanto, atenção deve ser dada à oclusão das árvores alvo pelo sub-bosque em regeneração e às estimativas de altura, que podem ser influenciadas pelas características da copa das espécies dominantes.

Palavras-Chave: TLS; Floresta Atlántica; Lidar

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Publicado

2022-08-15

Como Citar

Viana, A. B. T., Torres, C. M. M. E., do Amaral, C. H., Fernandes Filho, E. I., Soares, C. P. B., Santana, F. C., Timo, L. B., & da Rocha, S. J. S. S. (2022). ESTIMATIVA DE VOLUME DE MADEIRA POR USO DE VARREDURA A LASER TERRESTRE: MÉTODO EM FLORESTAS SECUNDÁRIAS HIPERDIVERSAS. Revista Árvore, 46(1), https://doi.org/10.1590/1806–908820220000021. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/260547

Edição

Seção

Manejo Florestal

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