EXTRAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO POR FTIR DE TANINOS DA CASCA DE QUATRO ESPÉCIES FLORESTAIS CULTIVADAS NO NORDESTE DO BRASIL
Palavras-chave:
Cascas de espécies florestais, Proantocianidinas, ProdelfinidinasResumo
Taninos condensados são compostos oriundos do metabolismo secundário das plantas. Eles são de especial interesse devido à sua ampla gama de aplicações e usos tecnológicos. O objetivo do presente trabalho foi extrair, quantificar e caracterizar por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) os taninos da casca de quatro espécies cultivadas na região Nordeste do Brazil: Acacia mangium, Azadirachta indica, Mimosa tenuiflora (‘jurema preta’) e Mimosa caesalpiniifolia (‘sabiá’ ou ‘sansão-do-campo). Amostras de 5 árvores de cada espécie foram coletadas, moídas e extraídas com água quente, determinandose os rendimentos de extração. A partir dos extratos foram determinados o teor de sólidos totais (TST), o índice de Stiasny (IS) e o teor de taninos condensados (TTC). Os espectros de FTIR foram adquiridos a partir de amostras de taninos imobilizados em pastilhas de brometo de potássio. Dentre as quatro espécies, M. tenuiflora teve o mais alto TTC igual a 23,4% e o extrato bruto mais puro com IS de 91,27%. Com base na caracterização por FTIR, os taninos das cascas de M. caesalpiniifolia, A. indica e A. mangium foram classificados como proantocianidinas e os da casca de M. tenuiflora como prodelfinidinas.
Palavras-Chave: Cascas de espécies florestais; Proantocianidinas; Prodelfinidinas
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