EFEITO DO DESBASTE SOBRE OS VOLUMES DE BIOMASSA E O TEOR DE TANINOS CONDENSADOS DA CASCA DE Mimosa caesalpiniifolia BENTH.

Autores

  • Leoclécio Luís de Paiva Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestre em Ciências Florestais, Natal, RN - Brasil
  • Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Agrícola de Jundiaí, Natal, RN - Brasil
  • Alexandre Santos Pimenta Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Agrícola de Jundiaí, Natal, RN - Brasil
  • Juliana Lorensi do Canto Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Agrícola de Jundiaí, Natal, RN - Brasil
  • Maila Janaína Coêlho de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Agrícola de Jundiaí, Natal, RN - Brasil
  • João Gilberto Meza Ucella Filho Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Vitória, ES - Brasil

Palavras-chave:

Metabólitos secundários, Floresta secas, Práticas silviculturais

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do desbaste sobre os volumes de madeira por hectare e no teor de taninos na casca de Mimosa caesalpiniifolia. O plantio foi subdividido em duas parcelas, uma que sofreu desbaste aos 12 e aos 55 meses de idade (T1), enquanto a outra foi mantida intacta (T2). Foram realizadas medições das variáveis dendrométricas e, em seguida, abatidas dez árvores, sendo cinco em cada uma das parcelas. Posteriormente, determinou-se o volume, a massa e o teor de umidade, da madeira e da casca. Em seguida, foi quantificado o teor de sólidos totais (TST), o índice de Stiasny (I) e o teor de taninos condensados (TTC) na casca. A produtividade de madeira seca foi estatisticamente diferente entre os dois tratamentos com valores de 26,7 e 22,8 t ha-1 para T1 e T2, respectivamente. A porcentagem de casca seca correspondeu a 16% da biomassa total para ambos os tratamentos. A única variável que apresentou diferença significativa foi o I, sendo os valores com e sem desbaste de 59,83 e 79,31%, respectivamente. Portanto, verificou-se que a forma em que o desbaste foi empregado altera o I e a massa de madeira seca, porém não alterou a concentração de taninos presentes na casca da espécie.

Palavras-Chave: Metabólitos secundários; Floresta secas; Práticas silviculturais

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Publicado

2023-12-04

Como Citar

de Paiva, L. L., de Azevedo, T. K. B., Pimenta, A. S., do Canto, J. L., de Souza, M. J. C., & Ucella Filho, J. G. M. (2023). EFEITO DO DESBASTE SOBRE OS VOLUMES DE BIOMASSA E O TEOR DE TANINOS CONDENSADOS DA CASCA DE Mimosa caesalpiniifolia BENTH. Revista Árvore, 47, https://doi.org/10.1590/1806–908820230000028. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263697

Edição

Seção

Silvicultura

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