EXTRAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO POR FTIR DE TANINOS DA CASCA DE QUATRO ESPÉCIES FLORESTAIS CULTIVADAS NO NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Sarah Rebeka Rodrigues Marques Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais , Macaíba, RN - Brasil
  • Tatiane Kelly Barbosa Azevêdo Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Engenharia Florestal, Macaíba, RN - Brasil
  • Aline Rogéria Freire de Castilho Universidade Estadual de Campinas,Departamento de Odontologia, Piracicaba, SP - Brasil
  • Renata Martins Braga Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Engenharia Florestal, Macaíba, RN - Brasil
  • Alexandre Santos Pimenta Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Engenharia Florestal, Macaíba, RN - Brasil

Palavras-chave:

Cascas de espécies florestais, Proantocianidinas, Prodelfinidinas

Resumo

Taninos condensados são compostos oriundos do metabolismo secundário das plantas. Eles são de especial interesse devido à sua ampla gama de aplicações e usos tecnológicos. O objetivo do presente trabalho foi extrair, quantificar e caracterizar por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) os taninos da casca de quatro espécies cultivadas na região Nordeste do Brazil: Acacia mangium, Azadirachta indica, Mimosa tenuiflora (‘jurema preta’) e Mimosa caesalpiniifolia (‘sabiá’ ou ‘sansão-do-campo). Amostras de 5 árvores de cada espécie foram coletadas, moídas e extraídas com água quente, determinandose os rendimentos de extração. A partir dos extratos foram determinados o teor de sólidos totais (TST), o índice de Stiasny (IS) e o teor de taninos condensados (TTC). Os espectros de FTIR foram adquiridos a partir de amostras de taninos imobilizados em pastilhas de brometo de potássio. Dentre as quatro espécies, M. tenuiflora teve o mais alto TTC igual a 23,4% e o extrato bruto mais puro com IS de 91,27%. Com base na caracterização por FTIR, os taninos das cascas de M. caesalpiniifolia, A. indica A. mangium foram classificados como proantocianidinas e os da casca de M. tenuiflora como prodelfinidinas.

Palavras-Chave: Cascas de espécies florestais; Proantocianidinas; Prodelfinidinas

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Publicado

2021-11-12

Como Citar

Marques, S. R. R., Azevêdo, T. K. B., de Castilho, A. R. F., Braga, R. M., & Pimenta, A. S. (2021). EXTRAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO POR FTIR DE TANINOS DA CASCA DE QUATRO ESPÉCIES FLORESTAIS CULTIVADAS NO NORDESTE DO BRASIL. Revista Árvore, 45(1), https://doi.org/10.1590/1806–908820210000041. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/253456

Edição

Seção

Tecnologia da Madeira e Produtos Florestais

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