EFEITO DA REMOÇÃO DE INDIVÍDUOS REGENERANTES NA DINÂMICA DO BANCO DE PLÂNTULAS EM COMUNIDADES DE VEGETAIS

Autores

  • Felipe Turchetto Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Engenharia Florestal, Frederico Westphalen, RS - Brasil
  • Maristela Machado Araujo Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Ciência Florestal, Santa Maria, RS - Brasil.
  • Adriana Maria Griebeler Universidade Federal Rural da Amazônia, Capitão Poço, PA - Brasil
  • Rafael Marian Callegaro Universidade Federal do Pampa, São Gabriel, RS - Brasil
  • Fabiano de Oliveira Fortes Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Ciência Florestal, Santa Maria, RS - Brasil.
  • Jessé Calletti Mezzomo Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Ciência Florestal, Santa Maria, RS - Brasil.

Palavras-chave:

Regeneração natural, Resiliência florestal, Remoção de plântulas

Resumo

O uso do banco de plântulas da floresta é indicado para produção de mudas de espécies importantes, porém de difícil propagação, para determinada tipologia florestal. No entanto, intervenções como a retirada de indivíduos regenerantes da floresta podem influenciara composição e a estrutura da comunidade de plantas, devendo ter seus impactos previamente estudados. Dessa forma, o presente estudo objetivou identificar os impactos da remoção de plântulas sob a regeneração natural de uma comunidade florestal, bem como caracterizar a dinâmica do banco de plântulas três anos após intervenção antrópica. O experimento foi conduzido no delineamento blocos ao acaso, sendo os tratamentos compostos por cinco intensidades de remoção de indivíduos do banco de plântulas (0, 25, 50, 75 e 100% de remoção) e realizadas avaliações a cada 3 meses, por um período de 3 anos. Foram mensurados todos os indivíduos do componente arbustivo-arbóreo com altura entre 5 e 55 cm. Os dados obtidos foram analisados quanto ao impacto causado pela remoção dos indivíduos e a influência dos elementos ambientais sobre a comunidade de plântulas. Após três anos de observações constatou-se que a vegetação do componente arbóreo-arbustivo apresentou capacidade de resiliência posterior a remoção dos indivíduos regenerantes. De maneira geral, a remoção de até 50% dos indivíduos não interfere na dinâmica da comunidade vegetal, podendo assim ser utilizada para espécies que apresentam elevada densidade de indivíduos no banco de plântulas. A sazonalidade climática direciona a dinâmica do banco de plântulas em comunidades vegetais, no entanto esta influência é dependente do nível de intervenção antrópica a qual a área foi submetida.

Palavras-Chave: Regeneração natural; Resiliência florestal; Remoção de plântulas

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Publicado

2023-10-20

Como Citar

Turchetto, F., Araujo, M. M., Griebeler, A. M., Callegaro, R. M., Fortes, F. de O., & Mezzomo, J. C. (2023). EFEITO DA REMOÇÃO DE INDIVÍDUOS REGENERANTES NA DINÂMICA DO BANCO DE PLÂNTULAS EM COMUNIDADES DE VEGETAIS. Revista Árvore, 47, https://doi.org/10.1590/1806–908820230000017. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263523

Edição

Seção

Manejo Florestal

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