Sobrevivência e crescimento inicial de mudas produzidas em diferentes recipientes e uso de mulching em área antropizada
DOI:
https://doi.org/10.53661/1806-9088202549263812Palavras-chave:
Inga vera, Schinus terebinthifolius, Atributos morfofisiológicos, Extremo sul do Bioma Mata AtlânticaResumo
A demanda por mudas de espécies nativas arbóreas para restauração de áreas alteradas tem aumentado consideravelmente. Assim é importante o conhecimento de estratégias que favorecem a produção das mudas no viveiro com qualidade, além da sobrevivência, crescimento e desenvolvimento no campo. Este estudo objetivou avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de mudas de Inga vera Will. e Schinus terebinthifolius Raddi, após 24 meses de plantio, em área antropizada. O experimento foi conduzido em esquema fatorial (2x2), considerando tipos de recipientes utilizados na produção das mudas e presença ou ausência de mulching no seu entorno, no plantio. Aos 24 meses após o plantio verificou-se a sobrevivência das mudas, bem como os atributos morfofisiológicos. Quanto à sobrevivência, I. vera apresentou maior média para mudas produzidas em saco plástico (86,7%), enquanto S. terebinthifolius não demonstrou diferença entre os tratamentos. Os atributos morfológicos incremento em altura (IncH) e em diâmetro do coleto (IncDC), área da copa (AC) e massa seca da parte aérea (MSPA) foram favorecidos pelo uso do saco plástico em mudas de I. vera. Para S. terebinthifolius, o saco plástico favoreceu somente o IncH, igualando-se às mudas produzidas em tubetes nas demais variáveis. O uso do mulching não foi eficaz para auxiliar no crescimento de ambas as espécies e os atributos fisiológicos mostraram-se semelhantes para todos os tratamentos testados. Visando elevada sobrevivência e rápido crescimento das mudas a campo, recomenda-se a produção de I. vera em sacos plásticos de 1,5 L, enquanto mudas de S. terebinthifolius podem ser produzidas em tubetes de 180 cm³. O uso do mulching como trato cultural, para ambas as espécies, deve ser investigado em estudos futuros.
Palavras-chave: Inga vera; Schinus terebinthifolius; Atributos morfofisiológicos; Extremo sul do Bioma Mata Atlântica
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