PRODUTIVIDADE E QUALIDADE NO PROCESSAMENTO DE MADEIRA PARA ENERGIA

Autores

  • Eloise Prates Universidade Estadual do Centro-Oeste, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Irati, PR - Brasil.
  • Eduardo da Silva Lopes Universidade Estadual do Centro-Oeste, Departamento de Engenharia Florestal, Irati, PR - Brasil.
  • Carla Krulikowski Rodrigues Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Curitiba, PR - Brasil.
  • Matheus Kaminski Cândido da Silva Universidade Estadual do Centro-Oeste, Graduado em Engenharia Florestal, Irati, PR - Brasil.
  • Dimas Agostinho da Silva Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal, Curitiba, PR - Brasil

Palavras-chave:

Processador florestal, Bionergia, Colheita de madeira

Resumo

A otimização dos recursos é essencial para a excelência e competitividade de uma empresa florestal. Neste contexto, o estudo avaliou a produtividade e a qualidade do processamento da madeira de eucalipto para fins energéticos. Para isso, o estudo foi conduzido em uma empresa florestal no estado do Paraná, em povoamentos de clones de Eucalyptus urophylla × Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna denominados povoamentos 1 e 2, respectivamente, com idade de 7 anos. O processamento das árvores com o harvester incluiu quatro limites de diâmetros do fuste para a produção de celulose e coprodutos para fins energéticos, sendo: 8, 10, 12, e 14 cm; e, toras para celulose com um comprimento de 7,20 m. A análise técnica da operação determinou os tempos médios do ciclo operacional, a taxa de utilização e a produtividade da máquina. Ao passo que, a análise de qualidade determinou os diâmetros limite do fuste para a produção dos coprodutos e os comprimentos das toras para celulose, sendo que, os diâmetros limite foram comparados pelo teste de Tukey e os povoamentos pelo teste t de Student (α ≤ 0,05). Os resultados mostraram que o tempo de processamento diminuiu com o aumento do diâmetro limite, com os valores mais elevados no povoamento 1, devido ao maior número de galhos e de árvores bifurcadas. As toras processadas no diâmetro limite de 10 cm proporcionaram uma maior produtividade do harvester, com 59,5 m³ PMH-¹ e 62,2 m³ PMH-¹ nos povoamentos 1 e 2, respectivamente. Adicionalmente, a melhor qualidade na medição do diâmetro da ponta foi obtida a 10 cm. Portanto, os efeitos dos povoamentos florestais e dos diâmetros limite na qualidade de processamento e operação eram evidentes.

Palavras-Chave: Processador florestal; Bionergia; Colheita de madeira

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Publicado

2024-01-03

Como Citar

Prates, E., Lopes, E. da S., Rodrigues, C. K., da Silva, M. K. C., & da Silva, D. A. (2024). PRODUTIVIDADE E QUALIDADE NO PROCESSAMENTO DE MADEIRA PARA ENERGIA. Revista Árvore, 47, https://doi.org/10.1590/1806–908820230000009. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263467

Edição

Seção

Silvicultura

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