BENEFÍCIOS DO PLANTIO DE Eucalyptus PARA O TAMANHO E FORMA DE FRAGMENTOS DE ÁREAS FLORESTAIS NA MATA ATLÂNTICA DO SUDESTE
Palavras-chave:
Conectividade, Silvicultura, Floresta tropicalResumo
A adoção de sistemas de plantios mistos (espécies exóticas e nativas) é viável e representa uma importante alternativa no contexto da restauração florestal e paisagística. Este estudo avaliou se o cultivo de Eucalyptus está associado a mudanças na cobertura florestal nativa e conectividade de fragmentos na região de 1987 a 2017. A região de estudo (Mata Atlântica do Sudeste) vem passando por um processo de transição florestal. Com base em imagens de satélite, mapas de uso e cobertura da terra e uma comparação pareada, verificamos que a dinâmica em uma cobertura da terra não estava necessariamente associada à outra. A partir de 2007 verificamos um aumento da cobertura de Eucalyptus, possivelmente relacionado às regras do Novo Código Florestal, que permite o uso de plantios de espécies exóticas para recomposição da vegetação, não ultrapassando 50% da área total, e aumento da cobertura vegetal nativa, destacando o importante papel de várias ações de restauração que ocorrem na região e algumas regulamentações nacionais. Além disso, remanescentes florestais foram maiores e menos complexos com a presença de Eucalyptus, indicando que essa cobertura do solo é potencialmente benéfica para a conectividade dessa paisagem.
Palavras-Chave: Conectividade; Silvicultura; Floresta tropical
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Árvore
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).