Gases da carbonização como fonte de energia para secagem de madeira de Eucalyptus de diferentes classes de diâmetro em secador metálico
DOI:
https://doi.org/10.53661/1806-9088202448263784Palavras-chave:
Teor de umidade, Carvão vegetal, Sustentabilidade, Eficiência térmicaResumo
A carbonização da madeira com alto teor de umidade reduz o rendimento, prolonga o tempo de carbonização e resulta em carvão vegetal com baixa resistência mecânica. Diante disso, o reaproveitamento dos gases da carbonização como fonte de energia térmica se torna uma alternativa em potencial para redução do teor de umidade de forma rápida e viável. O objetivo deste estudo foi avaliar a secagem artificial de toras utilizando gases do sistema de carbonização de um forno e uma câmara de secagem. A avaliação da secagem foi realizada em duplicata utilizando um secador quadrado de metal galvanizado de 35 m³ e um forno com capacidade volumétrica útil de 16,8 m³. A temperatura média de admissão dos gases para a secagem foi de 150 °C. As toras de eucalipto foram divididas em três classes de diâmetro (8-14 cm; 14-22 cm e; 8-22 cm). O consumo de eletricidade do secador foi aproximadamente de 49,4 kW por tonelada de madeira (massa seca). A maior eficiência térmica foi alcançada na secagem de toras da classe de diâmetro de 8-14 cm. A utilização de gases de carbonização se mostrou eficaz na redução da umidade da madeira nas três classes de diâmetro, mostrando potencial para utilização em larga escala.
Palavras-chave: Teor de umidade, Carvão vegetal, Sustentabilidade, Eficiência térmica
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Árvore
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).