Respostas ecofisiológicas de eucalipto inoculados com diferentes isolados de Ceratocystis fimbriata
DOI:
https://doi.org/10.53661/1806-9088202448263834Palavras-chave:
Virulência, Trocas gasosas, Patogenicidade, TermografiaResumo
A crescente demanda industrial faz com que os povoamentos florestais e o número de áreas com plantações de eucalipto cresçam rapidamente no Brasil e no mundo. Isto tem aumentado a utilização de diferentes materiais genéticos nas áreas de cultivo, aumentando a incidência de pragas e doenças. Entre elas está a murcha causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata, uma das doenças mais comuns nas plantações de eucalipto. Diante disto, este estudo teve como objetivo avaliar as respostas ecofisiológicas de mudas clonais de Eucalyptus spp. inoculadas com diferentes isolados de C. fimbriata. Os tratamentos foram LPF 1512, 1806, 1607 e 1657 dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, respectivamente, e um controle composto por água destilada. Os isolados fúngicos foram inoculados 60 dias após o plantio das mudas. Após a inoculação, o crescimento, o gás, a temperatura da folha e a fluorescência da clorofila a foram analisados. Independentemente do isolado, a inoculação com C. fimbriata aumentou a resistência ao fluxo de água nos vasos do xilema das plantas de eucalipto, causando estresse hídrico. Isso resulta em trocas gasosas reduzidas e desempenho fotossintético comprometido, conforme evidenciado pela diminuição do fluxo de absorção por centro de reação e baixos valores de índice fotossintético. Além disso, a análise de patogenicidade fúngica indicou que o isolado LPF 1657 foi mais virulento para mudas de eucalipto, afetando diretamente a altura, assimilação fotossintética de CO2, condutância estomática e transpiração das plantas inoculadas.
Palavras-chave: Virulência; Trocas gasosas; Patogenicidade; Termografia
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