EFEITO DO ENVELHECIMENTO ARTIFICIAL NAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DA MADEIRA

Autores

Palavras-chave:

Envelhecimento artificial, Eucalyptus sp, Goupia glabra

Resumo

Quando a madeira é exposta ao ar livre, uma combinação de fatores químicos e mecânicos e a radiação solar contribuem para o que se denomina intemperismo, sendo o principal agente de degradação nesse ambiente. Este trabalho tem como objetivo investigar o efeito do intemperismo artificial nas propriedades mecânicas e físicas de Eucalyptus sp. e de Cupiúba (Goupia glabra) simulando efeitos naturais do intemperismo. As amostras foram envelhecidas em câmara de radiação UV com controle de umidade e temperatura por 100, 200, 300 e 400 horas, considerando os ciclos de envelhecimento de acordo com ASTM G154 (2006). As propriedades da madeira investigadas foram valor convencional de resistência à flexão estática (fM), módulo de elasticidade à flexão estática (EM), resistência à compressão paralela à fibra (fc0) e dureza Janka (fH) de acordo com a ABNT NBT 7190 (1997). Os efeitos do intemperismo artificial nas propriedades da madeira foram avaliados por análise estatística com nível de significância de 5%. A maioria das propriedades da madeira investigadas não apresentou alterações significativas com o envelhecimento realizado, porém, observou-se diminuição dos valores absolutos das propriedades da madeira durante o processo de envelhecimento. Apenas o fH da madeira de Cupiúba envelhecida por 100 e 200 horas apresentou perda significativa de desempenho no nível de significância considerado, o que pode estar relacionado a alterações na superfície da madeira devido à exposição ao intemperismo.

Palavras-Chave: Envelhecimento artificial; Eucalyptus sp; Goupia glabra

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Publicado

2021-08-30

Como Citar

Aquino, V. B. de M., Bertolini, M. S., de Morais, C. A. G., Almeida, T. H., Almeida, D. H., Lahr, F. A. R., & Christoforo, A. L. (2021). EFEITO DO ENVELHECIMENTO ARTIFICIAL NAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DA MADEIRA. Revista Árvore, 45(1), https://doi.org/10.1590/1806–908820210000034. Recuperado de https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/252386

Edição

Seção

Conservação da Natureza

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