Adsorção do herbicida 2,4-D ácido 2,4- diclorofenoxiacético em carvão ativado da casca da castanha-do-brasil
DOI:
https://doi.org/10.53661/1806-9088202549263792Palavras-chave:
Adsorção, Herbicida, PotabilidadeResumo
Carvão ativado é um material com elevado teor de carbono fixo e alta área superficial, cuja capacidade de adsorção de compostos orgânicos é dependente do material precursor e do processo a que é submetido. O 2,4-D é uma molécula que está associada à inúmeros danos à saúde humana e é amplamente utilizado no Brasil para o controle de plantas daninhas. Em áreas rurais seu uso pode levar a contaminação de águas superficiais e subterrâneas. Neste trabalho teve-se por objetivo avaliar o potencial de adsorção do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) pelo carvão da casca da amêndoa da castanha-do-brasil ativado à 800 oC comparando-se as atmosferas de ativação por vapor d’água e CO2. Os carvões ativados tanto com vapor quanto com CO2 foram caracterizados quanto à distribuição de diâmetros de poros pela Teoria de Adsorção Multimolecular (BET), morfologia através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e estabilidade térmica por análise termogravimétrica (TGA). Os carvões ativados com vapor e CO2 apresentaram elevadas áreas superficiais (397 ± 8 m2/g e 325 ± 7 m2/g, respectivamente). As micrografias demonstraram alta porosidade dos carvões ativados e a perda de apenas 20% de sua massa no teste de termogravimetria comprovou a estabilidade térmica do material. O ensaio de cinética de adsorção foi realizado por Cromatografia de Alta Eficiência (CLAE) nos tempos de 0 a 120 minutos. O tempo de equilíbrio foi de 45 minutos para o carvão ativado com vapor d’água, alcançando 92,51% de remoção e 120 minutos para o carvão ativado com CO2 com 84,81% de 2,4-D removido. O modelo de cinética de pseudo-segunda ordem apresentou o melhor ajuste dos dados.
Palavras-chave: Adsorção, Herbicida, Potabilidade
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