Minijardim clonal de seringueira: condutividade elétrica da solução nutritiva na produção de propágulos

Autores

  • Karla Borelli Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Botucatu, SP - Brasil
  • José Henrique Tertulino Rocha Geplant Tecnologia Florestal, Piracicaba, SP - Brasil
  • Magali Ribeiro da Silva Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Ciência Florestal, Solos e Ambiente, Botucatu, SP - Brasil
  • Erivaldo José Scaloppi Júnior Instituto Agronômico de Campinas/Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais, Votuporanga, SP - Brasil
  • Antonio Natal Gonçalves Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Ciências Florestais, Piracicaba, SP - Brasil
  • Marco Antonio Tecchio Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Produção Vegetal/Horticultura, Botucatu, SP - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.53661/1806-9088202448263652

Palavras-chave:

Fertirrigação, Hevea brasiliensis, Propagação vegetativa

Resumo

A seringueira (Hevea brasiliensis) é uma importante espécie florestal que produz borracha natural. Tradicionalmente, os enxertos de seringueira são produzidos em jardins clonais cultivados em solo, o que demanda grandes áreas. No entanto, este sistema, além de ser pouco eficiente em termos de produtividade, apresenta limitações no controle nutricional e hídrico. Uma alternativa já empregada para outras espécies é a adoção do minijardim clonal com aplicação balanceada de nutrientes. Com intuito de empregar esse mesmo sistema à seringueira, objetivou-se investigar os efeitos da aplicação de macro e micronutrientes via fertirrigação na produtividade de um minijardim clonal de seringueira e avaliar a eficiência de utilização de hastes verdes produzidas nessas condições em três métodos de enxertia. Para isso, foram aplicadas cinco doses de macro e micronutrientes em mudas enxertadas de seringueira (clone ‘RRIM 600’ sobre ‘GT1’) e transplantadas para vasos plásticos. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado composto por 5 tratamentos e 10 repetições, com duas plantas por vaso, totalizando 20 plantas por tratamento. Após 105 dias, o ápice caulinar foi removido e as hastes verdes, com comprimento superior a 20 cm, foram colhidas ao longo de um ano. O número de hastes, foi maior nos meses de janeiro a março de 2014, após 135 dias, alcançando 3 hastes verdes planta-1 mês-1 e, constatou-se aumento na produtividade até a condutividade elétrica estimada de 1,64 mS cm-1. Conclui-se que a nutrição aumentou a produtividade do minijardim clonal de seringueira e a sobrevivência dos enxertos após a enxertia. O minijardim clonal representa uma opção promissora para a obtenção de mais propágulos vegetativos de seringueira.

Palavras-chave: Fertirrigação; Hevea brasiliensis; Propagação vegetativa.

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Publicado

2024-05-10

Como Citar

Borelli, K., Rocha, J. H. T., Silva, M. R. da, Scaloppi Júnior, E. J., Gonçalves, A. N., & Tecchio, M. A. (2024). Minijardim clonal de seringueira: condutividade elétrica da solução nutritiva na produção de propágulos. Revista Árvore, 48(1). https://doi.org/10.53661/1806-9088202448263652

Edição

Seção

Silvicultura