Toxicidade do zinco e respostas relacionadas à tolerância em mudas de Inga marginata e Allophylus edulis

Autores

  • Marcos Vinícius Miranda Aguilar Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Santa Maria, RS - Brasil.
  • Caroline Castro Kuinchtner Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Santa Maria, RS - Brasil.
  • Gerâne Silva Wertonge Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Santa Maria, RS - Brasil.
  • Thomas Wink Peixoto Universidade Federal de Santa Maria, Graduando em Ciência Biológicas, Santa Maria, RS - Brasil
  • Thalia Preussler Birck Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica Toxicológica, Santa Maria, RS - Brasil
  • Daniel Vinicios Valsoler Universidade Federal de Santa Maria, Graduando em Ciência Biológicas, Santa Maria, RS - Brasil
  • Fernando Teixeira Nicoloso Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Biologia, Santa Maria, RS - Brasil.
  • Gustavo Brunetto Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Solos, Santa Maria, RS - Brasil
  • Luciane Almeri Tabaldi Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Biologia, Santa Maria, RS - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.53661/1806-9088202448263621

Palavras-chave:

Estresse oxidativo, Nutrição mineral, Sistema Antioxidante, Troca gasosa

Resumo

Embora o zinco (Zn) seja um micronutriente, quantidades excessivas no solo podem causar efeitos tóxicos às plantas. Fertilizantes, materiais calcários, pesticidas e fungicidas adicionados de Zn têm contribuído para aumentar a concentração deste elemento nos solos agrícolas. Dessa forma, é necessário encontrar espécies de plantas tolerantes ao Zn para serem adequadamente utilizadas em programas de restauração de solos degradados. Assim, o presente estudo tem como objetivo investigar a influência de diferentes concentrações de Zn nas variáveis fotossintéticas, na atividade antioxidante e no crescimento de mudas de I. marginata e A. edulis para determinar seu potencial para serem utilizadas como espécies fitorremediadoras. O experimento foi instalado em esquema fatorial 2×5, sendo o primeiro fator duas espécies (Allophylus edulis e Inga marginata), e o segundo fator: cinco concentrações de Zn (2, 75, 150, 225 e 300μM), com três repetições por tratamento. Cada unidade amostral foi constituída por um vaso com cinco plantas. Foram avaliadas variáveis fotossintéticas, morfológicas da parte aérea e do sistema radicular, fluorescência da clorofila a, pigmentos fotossintéticos, atividade de enzimas antioxidantes, peroxidação lipídica, concentração de peróxido de hidrogênio e Zn acumulado nas raízes e na parte aérea. O estresse por Zn ativou um eficiente sistema antioxidante, que reduziu o dano oxidativo nas folhas de ambas as espécies; consequentemente, não diminuiu a produção de biomassa aérea em mudas de Inga marginata e Allophylus edulis. O alto acúmulo de Zn nos tecidos vegetais e a falta de efeitos negativos na parte aérea de Inga marginata e Allophylus edulis sugeriram que essas espécies de plantas são tolerantes ao Zn e podem ser indicadas para fins de fitorremediação de solos poluídos com Zn.
Palavras-Chave: Estresse oxidativo; Nutrição mineral; Sistema Antioxidante; Troca gasosa.

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Publicado

2024-03-01

Como Citar

Aguilar, M. V. M., Kuinchtner, C. C., Wertonge, G. S., Peixoto, T. W., Birck, T. P., Valsoler, D. V., Nicoloso, F. T., Brunetto, G., & Tabaldi, L. A. (2024). Toxicidade do zinco e respostas relacionadas à tolerância em mudas de Inga marginata e Allophylus edulis. Revista Árvore, 48(1). https://doi.org/10.53661/1806-9088202448263621

Edição

Seção

Silvicultura

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