ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO MUNDIAL DAS IMPORTAÇÕES DE PELLETS (2012-2018)
Palavras-chave:
Bioenergia, biomassa densificada, Economia FlorestalResumo
Diante da transição na estrutura energética mundial, com o deslocamento do consumo dos combustíveis fósseis para fonte renováveis e limpas, registra-se um aumento da demanda por biomassa florestal para fins energéticos, em especial os pellets de madeira, e as importações têm crescido nos últimos anos. Logo, este artigo analisou a concentração mundial das importações de pellets, de 2012 a 2018. Os dados de importações de pellets foram obtidos da Food and Agriculture Organization of the United Nations – FAO e para mensurar a concentração foram utilizados os indicadores: Razão de Concentração [CR(k)], Índice de Hirschman-Herfindal (HHI) Índice de Entropia de Theil (E), Coeficiente de desigualdade de Gini (G) e o Índice de Hall-Tideman (HTI). Os resultados apontaram um crescimento de 16,67% a.a. da importação mundial de pellets, saindo de 8,76 milhões toneladas (t), em 2012, para 22,15 milhões de t em 2018. Quanto aos índices de concentração, o CR(k) indicou concentração muito alta para os países e alta nos subcontinentes. O HHI apresentou concentração alta para os continentes e subcontinentes e uma concentração moderada para os países. A Entropia e o HTI corroboraram as análises encontradas no HHI. O G apontou forte desigualdade para todos os níveis territoriais e apresentou tendências de redução na desigualdade a partir de 2015. A redução da concentração, nos últimos anos de estudo, encontra relação com a expansão e a difusão tecnológica de conversão energética da biomassa densificada, o que torna o combustível mais acessível.
Palavras-Chave: Bioenergia; biomassa densificada; economia florestal
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