INDUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS EMBRIOGÊNICAS DE CALO DO DENDEZEIRO HÍBRIDO MANICORÉ
Palavras-chave:
Elaeis guineensis, Micropropagação, Análise citoquímicaResumo
O difícil processo de propagação em grande escala do dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.) ocorre devido ao seu meristema apical único. Nesse contexto, a micropropagação permite a multiplicação de mudas in vitro e o armazenamento de germoplasma. O objetivo deste estudo foi induzir calosidades embriogênicas de folhas de dendezeiros em baixas concentrações de auxinas e observar a manutenção dessas características durante o cultivo in vitro. Calos foram induzidos em explantes de folhas de 0,5 cm em meio de cultura Y3 suplementado com Picloram (ácido 4-amino-3, 5,6-tricloro-2-piridinocarboxílico) ou 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético), nas concentrações de 0, 1, 3, 6 e 9 mg L-1. O calo com aparência embriogênica foi subcultivado e avaliado quanto à manutenção das características embriogênicas por meio de análises citoquímicas. O melhor tratamento para indução de calosidades foi composto por 1mg. L-1 de Picloram, o que levou à formação de calosidades de 30%. Os calos foram classificados em 4 tipos, com base na cor e na morfologia. As células das calosidades com aspecto nodular e bege apresentaram características embriogênicas, e o potencial embriogênico das massas celulares foi mantido ao longo dos 20 meses de cultivo. Essa adaptação diferenciada ao protocolo pode permitir o avanço na propagação em massa do dendê por cultura de tecidos, indicando a importância da investigação dos temas propostos pela pesquisa.
Palavras-Chave: Elaeis guineensis; Micropropagação; Análise citoquímica
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Árvore
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).