QUALIDADE DE PISOS MACIÇOS DE MADEIRAS TROPICAIS
Palavras-chave:
Espécies tropicais, Ensaios mecânicos, Densidade básicaResumo
O objetivo deste estudo foi determinar a densidade básica da madeira e simular o comportamento em uso de pisos maciços produzidos com madeiras de cinco espécies tropicais: Dipteryx odorata (cumaru), Handroanthus spp. (ipê), Hymenaea courbaril (jatobá), Astronium lecointei (muiracatiara) e Bowdichia virgilioides (sucupira-preta). Nos testes de simulação foram realizados os ensaios de impacto da esfera de aço cadente, de atrito estático e dinâmico, de endentação causada por cargas aplicadas em pequenas áreas, de carga rolante e de abrasividade. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey, a 5% de significância, e realizou-se a correlação de Pearson entre a densidade básica e os índices de cada ensaio de simulação de pisos. A densidade básica dos pisos de madeira das espécies avaliadas variou de 0,735 a 0,958 g·cm-3, sendo as madeiras de D. odorata, Handroanthus spp. e H. courbaril classificadas como pesadas e as de A. lecointei e B. virgilioides como moderadamente pesadas. Foi possível indicar os pisos de D. odorata, Handroanthus spp., H. courbaril e B. virgilioides para ambientes com tráfego intenso, onde há o arraste ou a queda de objetos, como indústrias e empresas. Já o piso de A. lecointei pode ser utilizado em ambientes residenciais, com tráfego leve, onde as cargas exercidas sejam baixas. Houve correlação entre a densidade básica da madeira e os ensaios de simulação dos pisos em uso.
Palavras-Chave: Espécies tropicais; Ensaios mecânicos; Densidade básica
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