DEFICIÊNCIA DE MACRONUTRIENTE EM Cariniana estrellensis (Raddi) KUNTZE: DE MUDANÇAS NAS ULTRASTRUTURAS CELULARES AOS SINTOMAS VISUAIS
Palavras-chave:
Sintoma de deficiência, Microscopia eletrônica de transmissão, Nutrição mineralResumo
Os requisitos nutricionais das espécies florestais nativas podem influenciar a produtividade. Assim, o entendimento desses requisitos nos permite otimizar o uso de insumos e reduzir os impactos ambientais em projetos de restauração florestal. O presente estudo teve como objetivo avaliar mudanças na ultraestrutura celular e na anatomia das lâminas foliares, bem como observar sinais visuais de deficiência de nutrientes em plantas jovens de Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze, uma espécie florestal amplamente utilizada em projetos de restauração ecológica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em blocos aleatórios com três repetições de sete tratamentos usando subtração de nutrientes (ou seja, controle [plantas cultivadas com todos os nutrientes], -N, -P, -K, -Ca, -Mg e -S). As plantas foram colhidas 135 dias após o início dos tratamentos, quando a deficiência de macronutrientes resultou em anormalidades visíveis. Foram observadas alterações na ultraestrutura celular e na estrutura dos cloroplastos, citoplasma e lamelas estromais, bem como concentrações de amido e lipídios no citoplasma, espaços intercelulares e células parenquimatosas. Alterações nas ultraestruturas celulares, lâminas foliares e sinais visuais de deficiência de nutrientes impediram o desenvolvimento de plantas jovens de C. estrellensis; portanto, projetos de restauração florestal que utilizam essa espécie em solos que requerem suplementação nutricional podem ter sucesso limitado na ausência de suporte nutricional.
Palavras-Chave: Sintoma de deficiência; Microscopia eletrônica de transmissão; Nutrição mineral
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Árvore
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).