AVALIAÇÃO DO MANGUEZAL NA ECONOMIA E ESTRATÉGIA DE MUDANÇA DO CLIMA: ESTUDO DE CASO DE CUIARANA, PARÁ, NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Palavras-chave:
Serviços, Valores Econômicos, CarbonoResumo
Esta pesquisa teve como objetivo estimar o valor econômico sazonal dos bens e serviços ecossistêmicos a partir da pesquisa sobre o uso de manguezais na Comunidade de Cuiarana, na Amazônia Oriental. Foi utilizada a metodologia do Valor Econômico Total, através da entrevista com 15 moradores que extraem produtos do manguezal. Para os serviços ecossistêmicos, utilizou-se o carbono atmosférico medido por uma torre micrometereológica e carbono orgânico monitorado por amostragem de solo em 2017. Na determinação dos valores dos produtos, as quantidades extraídas pelos preços de mercado e o valor dos serviços foram estimados utilizando créditos de carbono. Os resultados indicam que o ecossistema produz 9 bens para a comunidade em torno de R$ 75.033,50 (US $ 23.622,93 ha/ ano) e R$ 17.627,15 (US $ 5.549,58 ha / ano) para a captura e armazenamento. O valor -VET correspondeu a R$ 986.132,50 (US $ 310.465,79). Os serviços ecossistêmicos e os valores econômicos do crédito de carbono atmosférico (p = 0,0278) e do solo (p = 0,0354) indicaram maior importância na estação chuvosa devido a precipitação que favoreceu a maior quantidade de carbono. Esse comportamento foi constatado pela Análise de Componentes Principais (50,1%), que mostrou que na estação menos chuvosa os bens são mais importantes quando comparados aos serviços ecossistêmicos.
Palavras-Chave: Serviços; Valores Econômicos; Carbono
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Árvore
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).