Revista Árvore
https://revistaarvore.ufv.br/rarv
<div style="max-width: 800px; margin: 0 auto; background-color: #f0fff0; padding: 20px; box-shadow: 0 0 10px rgba(0, 0, 0, 0.1); border-radius: 8px;"> <p style="margin-bottom: 15px; text-align: justify; line-height: 1.8;">A Revista Árvore é um veículo de divulgação científica publicado pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), vinculada ao Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Brasil. A revista publica continuamente trabalhos originais de contribuição científica, no campo da Ciência Florestal, nas áreas de Conservação da Natureza, Silvicultura, Tecnologia e Manejo Florestal. Nosso processo de revisão segue a ética da avaliação duplo-cega e é realizada por pesquisadores altamente renomados e capacitados. Temos o privilégio de compartilhar conhecimento ininterruptamente por toda nossa história, contabilizando 183 edições e mais de 2800 artigos publicados.</p> </div>Sociedade de investigações Florestais - SIFpt-BRRevista Árvore0100-6762<p style="text-align: justify; font-size: 10px; line-height: 1.2;">Todos os autores concordaram com a submissão do trabalho à Revista Árvore e concederam a licença exclusiva para publicação do artigo. Os autores afirmam que se trata de um trabalho original, e que não foi publicado anteriormente em outros meios. O conteúdo científico e as opiniões expressas no artigo são de responsabilidade total dos autores e refletem sua opinião, não representando, necessariamente, as opiniões do corpo editorial da Revista Árvore ou da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).</p>Índices de qualidade das fibras das madeiras de Corymbia spp. Eucalyptus spp. para seleção de materiais genéticos destinados a produção de polpa celulósica
https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263840
<p>A indicação de materiais genéticos para obtenção de polpa celulósica e produção de papel requer a comprovação da eficiência em relação ao desempenho silvicultural e de processamento na indústria. Neste contexto, buscou-se neste trabalho selecionar materiais genéticos de <em>Eucalyptus</em> spp. e <em>Corymbia</em> spp. para produção de polpas celulósicas destinadas à produção de papel, por meio de análise de agrupamento, a partir das características morfológicas dos principais elementos anatômicos da madeira, rendimento depurado da polpa marrom e índices de qualidade das fibras (Índices de Runkel, enfeltramento, Mulsteph e coeficiente de flexibilidade). Foram avaliados 16 materiais genéticos, sendo colhidas três árvores de diâmetro médio por tratamento, aos 81 meses de idade e espaçamento de plantio 6x1,5m, provenientes de plantios situados na cidade de Itamarandiba/MG. Para as medições das dimensões das fibras e vasos em microscópio ótico utilizou-se o software Axiovision 4.8. As informações sobre o rendimento depurado da polpação para estes materiais genéticos foram obtidas na literatura. Na análise de agrupamento foram obtidos três grupos distintos de materiais genéticos. Observou-se no grupo I a predominância de híbridos com fibras mais compridas e menos flexíveis (Índice de Runkel >1, fração parede >50% e Coeficiente de flexibilidade <50%), mais adequadas para a fabricação de papéis absorventes. Em relação aos grupos II e III, os materiais genéticos tiveram representantes com maiores rendimentos depurados nas polpações (>52,0%), menores frações paredes (<50%) e outros índices de qualidade das fibras que indicaram a predominância de fibras mais flexíveis (Coeficiente de flexibilidade >50% e Índice de enfeltramento >51%), mais adequadas principalmente para fabricação papéis resistentes ao rasgo e ao arrebentamento, destinados para embalagens e sacarias.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Índice de Runkel; Resistência mecânica da polpa celulósica; Flexibilidade das fibras</p>Wagner Patrício de Sousa JúniorAna Márcia Macedo Ladeira CarvalhoAngélica de Cássia Oliveira CarneiroIara Fontes DemunerRudson Silva OliveiraLilian Alves Carvalho ReisLeila Aparecida LopesSherellyn Daphnee Alves Moretti
Copyright (c) 2024 Revista Árvore
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-262024-12-2610.53661/1806-9088202549263840Adsorção do herbicida 2,4-D ácido 2,4- diclorofenoxiacético em carvão ativado da casca da castanha-do-brasil
https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263792
<p>Carvão ativado é um material com elevado teor de carbono fixo e alta área superficial, cuja capacidade de adsorção de compostos orgânicos é dependente do material precursor e do processo a que é submetido. O 2,4-D é uma molécula que está associada à inúmeros danos à saúde humana e é amplamente utilizado no Brasil para o controle de plantas daninhas. Em áreas rurais seu uso pode levar a contaminação de águas superficiais e subterrâneas. Neste trabalho teve-se por objetivo avaliar o potencial de adsorção do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) pelo carvão da casca da amêndoa da castanha-do-brasil ativado à 800 <sup>o</sup>C comparando-se as atmosferas de ativação por vapor d’água e CO<sub>2</sub>. Os carvões ativados tanto com vapor quanto com CO<sub>2 </sub>foram caracterizados quanto à distribuição de diâmetros de poros pela Teoria de Adsorção Multimolecular (BET), morfologia através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e estabilidade térmica por análise termogravimétrica (TGA). Os carvões ativados com vapor e CO<sub>2</sub> apresentaram elevadas áreas superficiais (397 ± 8 m<sup>2</sup>/g e 325 ± 7 m<sup>2</sup>/g, respectivamente). As micrografias demonstraram alta porosidade dos carvões ativados e a perda de apenas 20% de sua massa no teste de termogravimetria comprovou a estabilidade térmica do material. O ensaio de cinética de adsorção foi realizado por Cromatografia de Alta Eficiência (CLAE) nos tempos de 0 a 120 minutos. O tempo de equilíbrio foi de 45 minutos para o carvão ativado com vapor d’água, alcançando 92,51% de remoção e 120 minutos para o carvão ativado com CO<sub>2</sub> com 84,81% de 2,4-D removido. O modelo de cinética de pseudo-segunda ordem apresentou o melhor ajuste dos dados.<br /><br /><strong>Palavras-chave</strong>: Adsorção, Herbicida, Potabilidade</p>Pryscila Machado de CastroStela Regina FerrariniMichelle da Silva Ferreira RimoliAloir Antônio MerloRoberta Martins NogueiraEvaldo Martins Pires
Copyright (c) 2024 Revista Árvore
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-242024-12-2410.53661/1806-9088202549263792Efeito do doador de óxido nítrico livre e nanoencapsulado na resposta de plantas arbóreas em seu processo de rustificação
https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263802
<p>O óxido nítrico (NO) desempenha um papel crucial como molécula sinalizadora em diversos processos biológicos em plantas, participando da resposta a diferentes tipos de estresses ambientais. A técnica de nanoencapsulação de doadores de NO surge como uma abordagem promissora para expandir e viabilizar a aplicação exógena de óxido nítrico em programas de restauração ambiental. Assim, este estudo teve como objetivo verificar o efeito do uso de um doador de NO, nas formas livre e encapsulada, na aclimatação de mudas de três espécies arbóreas: <em>Hymenaea courbaril</em> L., <em>Amburana cearensis</em> (Allemão) A.C. Smith, e <em>Hymenaea stigonocarpa</em> Mart. ex Hayne. As mudas foram cultivadas por 3 meses sob sombra moderada e transferidas para o setor de rustificação, onde permaneceram por 3 meses sob os tratamentos: nanopartículas de quitosana contendo S-nitrosoglutationa (NP-CS-GSNO) nas concentrações de 0,025, 0,05, 0,1 e 0,2 mM; S-nitrosoglutationa livre, nas concentrações de 0,1 e 0,2 mM; e Controle. Para <em>H. stigonocarpa</em>, os tratamentos com GSNO livre ou nanoencapsulado não diferiram entre si, diferenciando-se apenas do Controle. <em>H. courbaril</em> apresentou comportamento semelhante em relação às variáveis de crescimento; entretanto, na análise das variáveis fisiológicas, apenas os tratamentos NP-CS-GSNO 0,1 e 0,2 mM diferiram dos demais tratamentos. <em>A. cearensis</em> manteve comportamento similar a <em>H. courbaril</em>, com diferença apenas no tratamento Controle em relação aos demais. Esses resultados indicam que o GSNO apresenta efeitos fisiológicos benéficos quando disponibilizado para espécies florestais nativas, como <em>H. stigonocarpa</em>, <em>H. courbaril</em> e <em>A. cearensis</em>, desencadeando atividades protetoras e incrementais em relação à fotossíntese, condutância estomática e formação de biomassa.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Nanotecnologia; Estresse ambiental; Aclimatação</p>Hugo Roldi GuarizHalley Caixeta de OliveiraGabriel Danilo ShimizuJoana Claudio PierettiAmedea Barozzi Seabra
Copyright (c) 2024 Revista Árvore
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-242024-12-2410.53661/1806-9088202549263802Sobrevivência e crescimento inicial de mudas produzidas em diferentes recipientes e uso de mulching em área antropizada
https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263812
<p>A demanda por mudas de espécies nativas arbóreas para restauração de áreas alteradas tem aumentado consideravelmente. Assim é importante o conhecimento de estratégias que favorecem a produção das mudas no viveiro com qualidade, além da sobrevivência, crescimento e desenvolvimento no campo. Este estudo objetivou avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de mudas de <em>Inga vera</em> Will. e <em>Schinus terebinthifolius </em>Raddi, após 24 meses de plantio, em área antropizada. O experimento foi conduzido em esquema fatorial (2x2), considerando tipos de recipientes utilizados na produção das mudas e presença ou ausência de <em>mulching</em> no seu entorno, no plantio. Aos 24 meses após o plantio verificou-se a sobrevivência das mudas, bem como os atributos morfofisiológicos. Quanto à sobrevivência, <em>I</em>.<em> vera</em> apresentou maior média para mudas produzidas em saco plástico (86,7%), enquanto <em>S</em>.<em> terebinthifolius</em> não demonstrou diferença entre os tratamentos. Os atributos morfológicos incremento em altura (IncH) e em diâmetro do coleto (IncDC), área da copa (AC) e massa seca da parte aérea (MSPA) foram favorecidos pelo uso do saco plástico em mudas de <em>I</em>.<em> vera</em>. Para <em>S</em>.<em> terebinthifolius</em>, o saco plástico favoreceu somente o IncH, igualando-se às mudas produzidas em tubetes nas demais variáveis. O uso do <em>mulching</em> não foi eficaz para auxiliar no crescimento de ambas as espécies e os atributos fisiológicos mostraram-se semelhantes para todos os tratamentos testados. Visando elevada sobrevivência e rápido crescimento das mudas a campo, recomenda-se a produção de <em>I</em>.<em> vera</em> em sacos plásticos de 1,5 L, enquanto mudas de <em>S</em>. <em>terebinthifolius </em>podem ser produzidas em tubetes de 180 cm³. O uso do <em>mulching</em> como trato cultural, para ambas as espécies, deve ser investigado em estudos futuros.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Inga vera</em>; <em>Schinus terebinthifolius</em>; Atributos morfofisiológicos; Extremo sul do Bioma Mata Atlântica</p>Thairini Claudino ZavistanoviczMaristela Machado AraujoSuelen Carpenedo AimiÁlvaro Luis Pasquetti BerghettiClaudia CostellaMatheus Roberto da Silva
Copyright (c) 2024 Revista Árvore
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-12-242024-12-2410.53661/1806-9088202549263812