https://revistaarvore.ufv.br/rarv/issue/feed Revista Árvore 2024-08-26T12:05:16-03:00 Angeline Martini rarvore@sif.org.br Open Journal Systems <div style="max-width: 800px; margin: 0 auto; background-color: #f0fff0; padding: 20px; box-shadow: 0 0 10px rgba(0, 0, 0, 0.1); border-radius: 8px;"> <p style="margin-bottom: 15px; text-align: justify; line-height: 1.8;">A Revista Árvore é um veículo de divulgação científica publicado pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), vinculada ao Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Brasil. A revista publica continuamente trabalhos originais de contribuição científica, no campo da Ciência Florestal, nas áreas de Conservação da Natureza, Silvicultura, Tecnologia e Manejo Florestal. Nosso processo de revisão segue a ética da avaliação duplo-cega e é realizada por pesquisadores altamente renomados e capacitados. Temos o privilégio de compartilhar conhecimento ininterruptamente por toda nossa história, contabilizando 183 edições e mais de 2800 artigos publicados.</p> </div> https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263752 Qualidade de black pellets de finos de carvão vegetal produzidos com diferentes umidades e tempo de secagem 2024-03-27T22:05:09-03:00 Felipe Barbosa Carvalho felip.bcarvalho@gmail.com Caio Cesar Nemer Martins caio.martins@ufv.br Letícia Costa Peres leticia.peres@ufv.br Paula Gabriella Surdi paulasurdi@gmail.com Laura Vitória Lopes Lima lauraflorestalufv@gmail.com Antônio José Vinha Zanuncio ajvzanuncio@ufu.br Angélica de Cássia Oliveira Carneiro cassiacarneiro1@gmail.com Vinícius Resende de Castro vinicius.castro@ufv.br Solange de Oliveira Araújo araujo@isa.ulisboa.pt Iara Fontes Demuner iara.demuner@ufv.br <p>Finos de carvão vegetal são coprodutos da carbonização da madeira, indesejados por diminuir o rendimento gravimétrico em carvão vegetal. São produzidos devido ao processo de carbonização, durante o armazenamento e transporte do carvão vegetal. A pelletização de finos aumenta a densidade energética, produzindo um combustível homogêneo e com menor teor de umidade, possibilitando a queima em equipamentos com alta eficiência energética, além de propriedades desejáveis ​​em produtos energéticos como alto teor de carbono fixo e baixo teor de umidade. Este estudo avaliou o efeito do teor de umidade e do tempo de secagem na produção de black pellets a partir de finos de carvão vegetal ligados com amido de arroz (<em>Oryza sativa</em>) nas características físico-químicas e mecânicas. Os black pellets foram produzidos utilizando duas proporções de água (10 ou 20%) e tempo de secagem de 4 ou 6 horas. Os black pellets foram avaliados quanto à análise química imediata, composição elementar, teor de umidade, tamanho, densidade aparente, poder calorífico e densidade energética. A adição de água não afetou o teor de voláteis, cinzas e carbono fixo, enquanto o tratamento com adição de 20% de água e quatro horas de secagem apresentou maior teor de umidade (3,34%). A adição de água permitiu melhor condução de calor e disposição das partículas, produzindo pellets com durabilidade superior a 98%. A melhor disposição promovida pela adição de 20% de água também aumentou a densidade dos pellets, resultando em maior densidade energética. Os black pellets podem ser considerados uma boa alternativa para aquecimento residencial, com tratamento T3 (20% de umidade - 4h de secagem) apresentando elevada densidade energética e melhor desempenho em termos de propriedades desejáveis ​​para utilização e comercialização de acordo com a norma EN 14961-6.<br /><br /><strong>Palavras-chave</strong>: Aquecimento residencial; Bioenergia; Resíduos do carvão.</p> 2024-05-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263740 Painéis híbridos produzidos com partículas e lâminas de madeira de pinus em diferentes composições 2024-07-19T15:08:23-03:00 Erick Chagas Mustefaga erickmustefaga@gmail.com Pâmela Caroline Lau Sozim pamela.lau@hotmail.com Ezaquel Bednarczuk ziquebednarczuk@yahoo.com.br Andressa Vitória Xavier Barbosa andressavitoriaxb@gmail.com Everton Hillig ehillig@unicentro.br <p>Painéis híbridos de madeira podem ser produzidos com diferentes dimensões de partículas ou lâminas, espécies florestais ou até mesmo em mistura com materiais sintéticos, com o intuito do reaproveitamento de partículas de madeira e a geração de novos produtos. O presente trabalho teve como objetivo estudar o processo de produção de painéis híbridos, formados com partículas e lâminas de madeira de <em>Pinus taeda</em> e a resina ureia-formaldeído. Os painéis foram produzidos em quatro distintas composições, com densidade nominal de 0,65 g/cm³, avaliando sua qualidade por meio de suas propriedades físicas e mecânicas. Verificou-se que a adição de lâminas no sistema tradicional conferiu aos painéis híbridos maior densidade e melhores propriedades mecânicas. As propriedades de MOR e MOE em flexão estática e arrancamento de parafuso, foram favorecidas pelo uso de lâminas nas faces do painel, sendo que a resistência de ligação interna não foi alterada pela composição dos painéis. Constatou-se que a adição de lâminas ao painel de partículas melhorou a sua estabilidade dimensional.<br /><br /><strong>Palavras-chave: </strong>Ureia-formaldeído; Partículas; Compensado</p> 2024-09-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263800 Desempenho mecânico de juntas coladas com adesivo 1C-PUR em diferentes ângulos 2024-08-16T13:22:18-03:00 Desirè Coraça Possa desicpossa@gmail.com Alfredo Petrauski petrausk@terra.com.br Mateus Couri Petrauski mateus.petrauski@unioeste.br Alessandra dos Santos alessandra.santos23@unioeste.br Sandra Maria Ferreira Couri Petrauski sandra.petrauski@unioeste.br Débora Coraça Possa deboracpossa@gmail.com <p>As árvores de reflorestamento são uma alternativa para suprir as necessidades industriais, e uma das possíveis aplicações é o seu emprego em estruturas pré-fabricadas, como é o caso da madeira lamelada colada (MLC). Este trabalho teve como principal objetivo avaliar a resistência ao cisalhamento na compressão e na torção de juntas de <em>Pinus</em> sp. coladas com adesivo poliuretano monocomponente (1C-PUR), tendo-se realizado a colagem com diferentes ângulos em relação às fibras da madeira. Também foi avaliado o emprego da fórmula de Hankinson como estimadora da resistência ao cisalhamento de juntas coladas e o percentual de falha na madeira. Foram confeccionados 144 corpos de prova, sendo metade destinada ao ensaio de resistência ao cisalhamento sob compressão e a outra metade para o ensaio de resistência ao cisalhamento sob torção. As lâminas de madeira foram separadas em oito grupos conforme a sua densidade aparente. Constatou-se que a resistência ao cisalhamento foi afetada pelo ângulo de colagem no ensaio de compressão. O desempenho mecânico no ensaio sob compressão mostrou-se diferente do desempenho obtido no ensaio sob torção para seis dos nove ângulos estudados. A fórmula de Hankinson pode ser empregada como estimadora da resistência ao cisalhamento na compressão de juntas coladas à diferentes ângulos. Contudo, para estimar a resistência ao cisalhamento na torção não é recomendado o uso desta fórmula. As juntas coladas apresentaram valores satisfatórios em relação a resistência ao cisalhamento e baixos valores de percentual de falha na madeira. De modo geral, os resultados desta pesquisa foram compatíveis aos encontrados em pesquisas similares onde utilizou-se outros adesivos.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Madeira lamelada colada; Resistência; Adesão</p> 2024-10-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263657 Correlação da anatomia com as propriedades físicas da madeira de espécies de um sistema agroflorestal 2024-04-26T18:30:03-03:00 Elder Eloy eloyelder@yahoo.com.br Tauana de Souza Mangini tauanamangini@yahoo.com Claiton Nardini claitonardini@gmail.com Braulio Otomar Caron otomarcaron@yahoo.com.br Rômulo Trevisan romulo_trevisan@yahoo.com.br Alec Duwe dos Santos duwe.alec@gmail.com <p>Quando se tem como premissa a melhor utilização final da madeira, recomenda-se a avaliação das variáveis anatômicas, tendo em vista que elas estão correlacionadas com as propriedades desse material. O presente estudo teve como objetivo avaliar a correlação da anatomia nas propriedades físicas da madeira de <em>Parapiptadenia rigida </em>(Benth.) Brenan, <em>Peltophorum dubium </em>(Spreng.) Taub., <em>Eucalyptus grandis </em>W. Hill <em>× Eucalyptus urophylla </em>S.T. Blake (híbrido) e <em>Schizolobium parahyba </em>(Vell.) Blake, provenientes de um sistema agroflorestal. Foram selecionadas cinco árvores de cada espécie, com a idade de 9 anos, sendo coletadas amostras a 1,30 m do solo para análise das características anatômicas e das propriedades físicas da madeira. As variáveis anatômicas, com exceção do comprimento da fibra e da espessura da parede celular, correlacionaram-se com as propriedades físicas da madeira e influenciaram seus valores. Quanto maior a fração da parede celular (0,79), frequência de vaso (0,44) e frequência de raio (0,92), maior a densidade básica da madeira. Quanto maior o diâmetro da fibra (0,94), diâmetro do lume da fibra (0,88), diâmetro do vaso (0,88), altura de raio (0,86) e largura do raio (0,84), maior o teor de umidade da madeira.<br /><br /><strong>Palavras-chave</strong>: Elementos anatômicos; teor de umidade; densidade básica.</p> 2024-06-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263803 Propriedades da madeira de três espécies sul-americanas plantadas em consórcio 2024-07-31T15:35:40-03:00 Eduardo Luiz Longui elongui@sp.gov.br Guilherme Henrique Custódio gh.custodio@gmail.com Maurício Ranzini ranzini@sp.gov.br Alexandre Marques da Silva amsilva@agr.feis.unesp.br Miguel Luiz Menezes Freitas miguellmfreitas@yahoo.com.br José Cambuim josecambuim@yahoo.com.br Mario Luiz Teixeira de Moraes teixeira@agr.feis.unesp.br Israel Luiz de Lima limailde@gmail.com <p>O uso de espécies madeireiras tropicais em reflorestamento pode ser uma alternativa para suprir demanda do setor industrial madeireiro, porém o uso ainda é muito limitado, e as florestas tropicais remanescentes ainda seguem sendo deliberadamente exploradas para extração seletiva de espécies nativas de alto valor comercial. Para testar o potencial das espécies tropicais em reflorestamento é necessário avaliar produção e a qualidade da madeira produzida. Sendo assim, este estudo visa avaliar a qualidade da madeira de <em>Astronium urundeuva</em>, <em>Astronium fraxinifolium</em> e <em>Terminalia argentea</em> aos 22 anos oriundas de um plantio heterogêneo, localizado no município de Selvíria-MS. De cada uma das espécies foram selecionadas 15 árvores. De cada árvore foi retirada um disco de 10 cm de espessura da base. Dos discos foram tomadas amostras nas proximidades da região casca para a avaliação das propriedades da madeira. Para isso foram avaliadas as características anatômicas e propriedades físicas e mecânicas das madeiras. De acordo com os resultados verificou-se que somente a resistência à compressão paralela não se diferenciam significativamente entre as espécies. <em>Astronium urundeuva</em> apresentou os maiores valores para densidade básica e densidade aparente e a <em>Terminalia argentea</em> para comprimento se fibra, espessura da parede da fibra e diâmetro de elemento de vaso. As melhores correlações de Pearson foram encontradas para a densidade básica e densidade aparente, tanto para o <em>Astronium fraxinifolium</em> quanto para <em>Astronium urundeuva</em>. As melhores equações de regressões obtidas foram para a relações entre densidade básica e densidade aparente para o <em>Astronium fraxinifolium</em> e <em>Astronium urundeuva</em>, sendo que o modelo linear foi o que melhor ajustou os dados dessas relações. O maior crescimento das árvores de <em>Terminalia argentea</em> ocasionou uma menor densidade da madeira devido a menor taxa de competição entre as árvores. Com base nos resultados e segundo as normas de resistência da madeira, as três espécies podem ser classificadas na classe de resistência D40. Os resultados obtidos podem subsidiar informações que permitam a comparação com espécies utilizadas comercialmente para fins estruturais e outros usos.<br /><br /><strong>Palavras-chave</strong>: Manejo florestal; Propriedades físico-mecânicas, Madeira tropical brasileira</p> 2024-10-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263683 Pinus conservado com extrato aquoso de madeira de cerne de Enterolobium cyclocarpum (Jacq) Griseb. 2024-07-10T14:00:56-03:00 Katia Lizbeth Alonso-Hurtado 1316242f@umich.mx Tania Méndez-Pérez tania.mendez@umich.mx Alberto Flores-García aflores@umich.mx Mauro Manuel Martínez-Pacheco mpacheco@umich.mx David Raya-González david.raya@umich.mx Crisanto Velázquez-Becerra cvelazquez@umich.mx <p>O cerne de <em>Enterolobium cyclocarpum</em> é valorizado na fabricação de móveis devido à sua durabilidade natural. Nesse processo, até 50% do cerne é descartado na serraria. Que contém extrativos que podem ser usados para emular a durabilidade natural e dar proteção à madeira macia ou que se deteriora rapidamente. A madeira de pinus em serviço e diversos itens constituídos principalmente por celulose estão sujeitos à deterioração causada por insetos perfuradores xilófagos e outros agentes bióticos. O objetivo desta pesquisa foi demonstrar que o extrato aquoso do cerne de <em>E. cyclocarpum</em> protege o pinus seco contra os danos causados pelo cupim <em>Incisitermes marginipennis</em> (Latreille) (Isoptera: Kalotermitidae), um inseto xilofago. A retirada dos pigmentos do extrato aquoso, que inicialmente tingiu a madeira de marrom escuro, possibilitou preservar a cor natural da madeira, característica importante para a comercialização de produtos de madeira. Além das propriedades protetoras, os compostos fenólicos do extrato contribuíram para reduzir a degradação causada pela luz e outros fatores, retardando o envelhecimento da madeira. A proposta de utilizar resíduos de <em>E. cyclocarpum</em> para preparar um extrato aquoso barato e de fácil preparo oferece uma solução sustentável e econômica para a preservação da madeira. Esses compostos podem ser aplicados em diversas áreas biológicas, devido às suas propriedades antitumorais, antimicrobianas e antioxidantes. Oferecendo uma alternativa ecologicamente correta e economicamente viável aos conservantes tradicionais, alinhando-se às tendências de sustentabilidade e preservação ambiental. Concluindo, em uso interno, o extrato aquoso incolor do cerne de <em>E. cyclocarpum</em> é uma alternativa para proteger a madeira de pinus do cupim de madeira seca <em>Incisitermes marginipennis</em> devido à presença de manool. <br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Madeira seca; Manool; Cupim </p> 2024-09-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263784 Gases da carbonização como fonte de energia para secagem de madeira de Eucalyptus de diferentes classes de diâmetro em secador metálico 2024-08-26T12:05:16-03:00 Angélica de Cássia Oliveira Carneiro cassiacarneiro@ufv.br Marco Tulio Cardoso mtulio_cardoso@yahoo.com.br Antonio Jose Vinha Zanuncio ajvzanuncio@gmail.com Emanuele Graciosa Pereira emanuele.pereira@ufv.br Ana Marcia Macedo Ladeira Carvalho ana.marcia@ufv.br Marcio Arêdes Martins aredes@ufv.br Dandara Paula da Silva Guimarães dandara.guimaraes@ufv.br Evanderson Luis Capelete Evangelista elcevangelista@ufv.br Vinícius Resende de Castro vinicius.castro@ufv.br Amélia Guimarães Carvalho ameliagcarvalho@ufu.br Solange de Oliveira Araujo araujo@isa.ulisboa.pt <p>A carbonização da madeira com alto teor de umidade reduz o rendimento, prolonga o tempo de carbonização e resulta em carvão vegetal com baixa resistência mecânica. Diante disso, o reaproveitamento dos gases da carbonização como fonte de energia térmica se torna uma alternativa em potencial para redução do teor de umidade de forma rápida e viável. O objetivo deste estudo foi avaliar a secagem artificial de toras utilizando gases do sistema de carbonização de um forno e uma câmara de secagem. A avaliação da secagem foi realizada em duplicata utilizando um secador quadrado de metal galvanizado de 35 m³ e um forno com capacidade volumétrica útil de 16,8 m³. A temperatura média de admissão dos gases para a secagem foi de 150 °C. As toras de eucalipto foram divididas em três classes de diâmetro (8-14 cm; 14-22 cm e; 8-22 cm). O consumo de eletricidade do secador foi aproximadamente de 49,4 kW por tonelada de madeira (massa seca). A maior eficiência térmica foi alcançada na secagem de toras da classe de diâmetro de 8-14 cm. A utilização de gases de carbonização se mostrou eficaz na redução da umidade da madeira nas três classes de diâmetro, mostrando potencial para utilização em larga escala.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Teor de umidade, Carvão vegetal, Sustentabilidade, Eficiência térmica</p> 2024-11-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263630 Osmocondicionamento de sementes com ácido salicílico na indução de tolerância de Cenostigma pyramidale ao déficit hídrico 2023-11-28T10:39:59-03:00 Jackson Silva Nóbrega jacksonnobrega@hotmail.com Lucy Gleide da Silva lucygleides@gmail.com Francisco Eudes da Silva eudesssylva@gmail.com Maria Eduarda Macena Santos mariamacena151@gmail.com Toshik Iarley da Silva iarley.toshik@gmail.com Riselane de Lucena Alcântara Bruno lanebruno.bruno@gmail.com Geovani Soares de Lima geovanisoareslima@gmail.com Lauriane Almeida dos Anjos Soares laurispo.agronomia@gmail.com <p>A <em>Cenostigma pyramidale</em> é uma espécie endêmica do Brasil, com ampla ocorrência na Caatinga. As condições do Semiárido nordestino podem afetar o desenvolvimento vegetal devido a irregularidade das chuvas, limitando a disponibilidade hídrica, podendo reduzir a germinação e o crescimento inicial das espécies. Dessa forma, o uso de estratégias como o condicionamento de sementes com ácido salicílico pode ser uma estratégia para atenuar o efeito do déficit hídrico nas plantas. O trabalho teve como objetivo avaliar o osmocondicionamento de sementes de <em>C. pyramidale</em> com ácido salicílico como atenuante do déficit hídrico na germinação e crescimento inicial de plântulas. O experimento foi realizado com delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5 × 5, sendo cinco potenciais osmóticos – ψo (0; -0,3; -0.6; -0,9 e -1.2 MPa) e cinco concentrações de ácido salicílico (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2.0 mM), com quatro repetições de 25 sementes. A germinação e o crescimento inicial de <em>C. pyramidale</em> foi comprometido pelo estresse hídrico. O osmocondicionamento das sementes com ácido salicílico na dose de 0,63 mM é uma estratégia eficiente para reduzir o efeito do déficit hídrico na fase de germinação a partir de potenciais de -0,2 MPa. O vigor das sementes de <em>C. pyramidale</em>, sob condições de déficit aumentou com à aplicação de ácido salicílico, com a concentração variando de 0,5 até 1,0 mM. O osmocondicionamento das sementes com a concentração de 0,87 mM favoreceu a obtenção de plântulas vigorosas, sob condições de déficit hídrico.<br /><br /><strong>Palavras-Chave:</strong> Catingueira; Estresse hídrico; Fitohormônio.</p> 2024-03-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263750 Pulsos de luz na micropropagação de clone de Corymbia torelliana (F.Muell.) K.D.Hill & L.A.S.Johnson x Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill & L.A.S.Johnson: alongamento e enraizamento in vitro 2024-04-13T14:53:02-03:00 Marina Azevedo Superbi marina.azevedo@ufv.br Paloma Vieira Brás paloma.bras@ufv.br Mayra Estevão Barros de Castro mayra.ebc16@gmail.com Aloisio Xavier xavier@ufv.br Wagner Campos Otoni wcotoni@gmail.com <p style="text-align: justify;">As lâmpadas LEDs emitem luz em espectros específicos, melhorando significativamente a eficiência quântica da fotossíntese (EQF) e, consequentemente, o crescimento e o desenvolvimento de plantas. As espécies <em>Corymbia citriodora, Corymbia torelliana</em> e alguns de seus híbridos interespecíficos, estão sendo incorporadas em programas de silvicultura clonal. Entretanto, o principal entrave da propagação é em relação ao enraizamento. O objetivo desse artigo foi analisar os efeitos do uso de pulsos de luz com diferentes qualidades espectrais nas etapas de alongamento e enraizamento in vitro, por meio da técnica de micropropagação, em um clone híbrido de <em>Corymbia torelliana </em>x <em>Corymbia citriodora</em>. Foram utilizadas 4 fontes de luz: (2F) fluorescente, (LED V+/A) vermelho (99%) + azul (1%), (LED V/A+) vermelho (1%) + azul (99%), LED V/A vermelho (72%) + azul (28%). A composição dos tratamentos consistiu na combinação dessas fontes de luz com diferentes tempos de permanência 7, 14, 21 e 28 dias (sem pulso), totalizando 13 tratamentos. Ao final de 28 dias de cultivo, os explantes foram avaliados nos seguintes parâmetros: sobrevivência (%), contaminação (%), calogênese (%), enraizamento (%), oxidação do meio de cultura (%), comprimento da parte aérea (cm) e vigor da planta (notas de 1 a 3). Os resultados indicaram que a menor taxa de oxidação do meio de cultura foi observada no tratamento com 28 dias na fonte de luz LED V/A+. Entretanto, esse resultado não afetou diretamente o vigor e nem o desenvolvimento in vitro. Além disso, nas condições testadas, o uso de LEDs V+/A (maior proporção de vermelho) por 7 dias estimulou o crescimento da parte aérea e a emissão de raízes proporcionando o melhor desenvolvimento in vitro.<br /><br /><strong>Palavras-Chave: </strong>Desenvolvimento in vitro; LEDs; Qualidade espectral</p> 2024-07-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263621 Toxicidade do zinco e respostas relacionadas à tolerância em mudas de Inga marginata e Allophylus edulis 2023-09-27T14:51:18-03:00 Marcos Vinícius Miranda Aguilar aguilarmarcos2009@hotmail.com Caroline Castro Kuinchtner ccastrokuinchtner@gmail.com Gerâne Silva Wertonge gerane-wertonge@hotmail.com Thomas Wink Peixoto thomaswinkpeixoto@gmail.com Thalia Preussler Birck thaliapbirck@gmail.com Daniel Vinicios Valsoler danielvalsoler15@gmail.com Fernando Teixeira Nicoloso ftnicoloso@yahoo.com Gustavo Brunetto brunetto.gustavo@gmail.com Luciane Almeri Tabaldi lutabaldi@yahoo.com.br <p>Embora o zinco (Zn) seja um micronutriente, quantidades excessivas no solo podem causar efeitos tóxicos às plantas. Fertilizantes, materiais calcários, pesticidas e fungicidas adicionados de Zn têm contribuído para aumentar a concentração deste elemento nos solos agrícolas. Dessa forma, é necessário encontrar espécies de plantas tolerantes ao Zn para serem adequadamente utilizadas em programas de restauração de solos degradados. Assim, o presente estudo tem como objetivo investigar a influência de diferentes concentrações de Zn nas variáveis fotossintéticas, na atividade antioxidante e no crescimento de mudas de I. marginata e A. edulis para determinar seu potencial para serem utilizadas como espécies fitorremediadoras. O experimento foi instalado em esquema fatorial 2×5, sendo o primeiro fator duas espécies (Allophylus edulis e Inga marginata), e o segundo fator: cinco concentrações de Zn (2, 75, 150, 225 e 300μM), com três repetições por tratamento. Cada unidade amostral foi constituída por um vaso com cinco plantas. Foram avaliadas variáveis fotossintéticas, morfológicas da parte aérea e do sistema radicular, fluorescência da clorofila a, pigmentos fotossintéticos, atividade de enzimas antioxidantes, peroxidação lipídica, concentração de peróxido de hidrogênio e Zn acumulado nas raízes e na parte aérea. O estresse por Zn ativou um eficiente sistema antioxidante, que reduziu o dano oxidativo nas folhas de ambas as espécies; consequentemente, não diminuiu a produção de biomassa aérea em mudas de Inga marginata e Allophylus edulis. O alto acúmulo de Zn nos tecidos vegetais e a falta de efeitos negativos na parte aérea de Inga marginata e Allophylus edulis sugeriram que essas espécies de plantas são tolerantes ao Zn e podem ser indicadas para fins de fitorremediação de solos poluídos com Zn.<br /><strong>Palavras-Chave:</strong> Estresse oxidativo; Nutrição mineral; Sistema Antioxidante; Troca gasosa.</p> 2024-03-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263725 Seletividade de herbicidas para mudas de espécies arbóreas 2024-04-04T22:23:39-03:00 Camila Tonelloti Simões camila_tsimoes@yahoo.com Altemar de Rezende altemar@granus.eco.br Andreia Cristina Silva Hirata andreia.hirata@sp.gov.br Patricia Andrea Monquero pamonque@ufscar.br <p>Diante das estratégias para restauração de ecossistemas naturais degradados e considerando o conhecimento escasso sobre o comportamento de mudas de espécies florestais nativas em relação à sensibilidade a herbicidas, tornam-se necessários estudos que auxiliem neste manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade inicial de dois herbicidas em três doses distintas para 80 espécies que ocorrem em florestas estacionais semideciduais, as quais são amplamente utilizadas em projetos de restauração. Foram realizados dois experimentos, sendo avaliados herbicidas oxyfluorfen (experimento I) e sulfentrazone (experimento II) nas doses comercial, metade e dobro da dose, além de testemunha sem aplicação de herbicidas. O delineamento experimental, para cada experimento, foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. A porcentagem de fitotoxicidade seguindo escala específica da área da ciência das plantas daninhas foi avaliada aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) e a massa da matéria seca da parte aérea aos 35 DAT. De acordo com os resultados, a maioria das espécies nativas avaliadas foi classificada na faixa de 0 – 10% de fitotoxicidade para ambos os herbicidas. Considerando a fitotoxicidade, o herbicida oxyfluorfen afetou negativamente as espécies <em>Inga uruguensis</em>, <em>Erythroxylum argentinum</em>, <em>Pterogyne nitens</em>, <em>Miconia rigidiuscula</em> e <em>Simira sampaioana</em>. O sulfentrazone interferiu de forma prejudicial as espécies <em>Myrciaria vexator</em>, <em>Piptadenia gonocantha</em>, <em>Lonchocarpus campestres</em>, <em>Erythroxylum argentinum</em>, <em>Cariniana legalis</em>, <em>Randia armata</em>, <em>Inga vera</em>, <em>Solanum granulosoleprosum</em>, <em>Cupania vernalis</em>, <em>Seguieria langsdorffii</em>, <em>S. sampaioana</em>, <em>Maytenus gonoclada</em> e <em>Handroanthus ochraceus</em>. Considerando a redução de biomassa seca, somente as espécies <em>R. armata</em>, <em>Croton floribundus</em> e <em>I. uruguensis</em> apresentaram redução de biomassa seca em relação a testemunha. Portanto, conclui-se que os herbicidas oxyfluorfen e sulfentrazone podem ser recomendados para o manejo de plantas daninhas para a maioria das espécies estudadas nesse trabalho, exceto as listadas acima.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> sulfentrazone; oxyfluorfen; fitotoxicidade; manejo florestal; reflorestamento</p> 2024-06-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263634 Rizobactérias incrementam o crescimento e a qualidade das mudas de Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos 2024-03-26T20:49:13-03:00 Thiago Souza Campos thiagocamposagr@gmail.com Guilherme Rodrigues Vieira claumargui@gmail.com Antonio Maricélio Borges de Souza maricelio_@hotmail.com Carlos Henrique Barbosa Santos chbsantos@outlook.com Everlon Cid Rigobelo everlon.cid@unesp.br Kathia Fernandes Lopes Pivetta kathiaflpivetta@hotmail.com <p>Popularmente conhecida como ipê-amarelo, <em>Handroanthus chrysotrichus</em> (Mart. ex DC.) Mattos é uma arbórea nativa do Brasil, de florescimento exuberante, usada na arborização de cidades, no reflorestamento de áreas degradadas, além de sua madeira ser destinada para diversos fins. Para o desenvolvimento de plantas vigorosas após o plantio, é importante a produção de mudas de alta qualidade, que podem ser obtidas com o uso de rizobactérias. Consideradas como fontes renováveis, as rizobactérias apresentam propriedades de promoção do crescimento, facilitadoras da absorção e/ou solubilização de nutrientes e contribuem para a produção de fitohormônios, ao mesmo tempo que podem atuarem como controladoras de patógenos e na mitigação de estresse abiótico. Esses atributos juntos possibilitam o estabelecimento de um sistema de produção sustentável para a obtenção de mudas vigorosas e de crescimento rápido. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de rizobactérias promotoras de crescimento de plantas na produção de mudas de ipê-amarelo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram nos microrganismos (<em>Bacillus subtilis, Bacillus megaterium, Bacillus amyloliquefaciens </em>e<em> Azospirillum brasilense</em>) mais a ausência de microrganismos – controle; em quatro repetições e dez plantas por parcela. Os parâmetros avalizados foram: altura da parte aérea; diâmetro do coleto; comprimento do sistema radicular; massa seca da parte aérea, das raízes e total; número de folhas e área foliar, além do teor de clorofila; fluorescência mínima e máxima; e máxima eficiência fotoquímica do fotossistema II; razão altura da parte aérea/diâmetro do coleto e o Índice de Qualidade de Dickson. A inoculação de <em>B. amyloliquefaciens</em> promoveu incremento na altura da muda, no diâmetro do coleto, no comprimento de raiz, na área foliar, na massa seca da parte área, das raízes e total e, também, aumentou o Índice de Qualidade de Dickson. Pode-se concluir que <em>B. amyloliquefaciens</em> é o inoculante mais eficiente para a produção de mudas de ipê-amarelo, seguido por <em>A. brasilense</em>.<br /><br /><strong>Palavras-chave</strong>: <em>Azospirillum brasilense; Bacillus spp.; </em>Microrganismos promotores de crescimento de plantas.</p> 2024-06-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263625 Indução de brotações epicórmicas de Schizolobium parahyba var. amazonicum (paricá): efeito da sazonalidade e altura de cepa 2024-01-15T15:50:36-03:00 Agust Sales sales.agust@gmail.com Aloisio Xavier xavier@ufv.br Haroldo Nogueira de Paiva hnpaiva@ufv.br Ivar Wendling ivar.wendling@embrapa.br Gleison Augusto dos Santos gleison@ufv.br Marco Antonio Siviero marco.siviero@grupoarboris.com.br Sabrina Benmuyal Vieira sabrina.benmuyal@grupoarboris.com.br <p>A decepa é reconhecida como um método eficaz para induzir brotações epicórmicas e promover revigoramento em espécies arbóreas do Brasil. No entanto, ainda existe uma lacuna de conhecimento sobre técnicas eficientes de revigoramento para resgate vegetativo de paricá. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da decepa na indução de brotações epicórmicas em árvores de paricá, considerando diferentes épocas do ano e alturas de cepa. Foi utilizado delineamento experimental fatorial 2x3, abrangendo duas estações (chuvosa e seca) e três alturas de cepa (0 = nível do colo; 10 cm a partir do colo; 30 cm a partir do colo). As cepas foram monitoradas durante 90 dias. Os resultados mostraram que todas as cepas permaneceram viáveis, com diferenças significativas observadas na frequência de brotação entre as estações chuvosa e seca aos 15 e 30 dias, favorecendo a primeira. Além disso, o número de brotações por cepa variou significativamente entre as estações aos 15, 30 e 45 dias, com contagens mais altas registradas durante a estação chuvosa. Notavelmente, a elevada percentagem de cepas que produzem brotações ressalta a robusta capacidade de resposta da espécie. Além disso, a ocorrência de duas brotações por cepa sugere uma característica da espécie nessas alturas de cepa. A avaliação do comprimento e circunferência das brotações revelou diferenças significativas entre as estações, com maior crescimento observado durante a estação chuvosa. Esses achados são cruciais para informar decisões de manejo relacionadas ao desenvolvimento de brotações epicórmicas através da decepa de árvores de paricá. No geral, os resultados indicam o potencial da técnica para induzir brotações epicórmicas em todas as estações e alturas de cepa avaliadas, com resultados superiores observados durante a estação chuvosa.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Espécies arbóreas do Brasil; Técnica de decepa; Revigoramento de espécies arbóreas.</p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263743 Efeito da dormência na emergência de plântulas de Tabernaemontana heterophylla em diferentes substratos 2024-02-22T11:55:19-03:00 Romário de Mesquita Pinheiro romario.ufacpz@hotmail.com Henrique Pereira de Carvalho henrique.carvalho@sou.ufac.br Ricardo de Araújo Marques ricardmarques@yahoo.com.br Evandro José Linhares Ferreira evandroferreira@hotmail.com Gizele Ingrid Gadotti gizeleingrid@gmail.com Quétila Souza Barros quetilabarros@gmail.com Andrea Alechandre da Rocha andrea.alechandre@ufac.br Erica Karolina Barros de Oliveira karolina.czs@gmail.com <p>A composição e a dinâmica das comunidades vegetais são determinadas pela sobrevivência, dispersão e persistência das sementes no solo, alguns dos aspectos fundamentais para a compreensão da biologia vegetal, entre os quais se destaca a dormência das sementes. O objetivo deste trabalho foi verificar se a dormência das sementes é afetada por determinados substratos, a fim de melhorar a produção de mudas de <em>Tabernaemontana heterophylla</em>. Os tratamentos foram realizados com diferentes substratos (T1. Areia, T2. Argila vegetal, T3. Argila vegetal + areia (proporção 1:1), T4. Vermiculita, T5. Estrume de gado, T6. Serragem e T7. Composto orgânico) em esquemas fatoriais 7 x 4, cujos resultados foram submetidos a uma análise de variância e a uma comparação de médias com o teste de Tukey a uma probabilidade de 5%. As sementes com estrutura germinativa visível (hipocótilo) apresentaram meristema apical em estado de dormência. O número de plântulas normais não ultrapassou 25% das sementes germinadas em todos os tratamentos, tendo sido observada uma elevada proporção de sementes inviáveis. Na ausência de informações técnicas sobre a superação da dormência, é importante utilizar estratégias que estimulem a germinação e o posterior crescimento das plântulas. A lenta germinação aliada à presença de dormência no hipocótilo foram fatores que afetaram negativamente a propagação da espécie estudada.<br /><br /><strong>Palavras- chave</strong>: Espécie florestal; Germinação; Sementes florestais </p> 2024-04-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263598 Cultivo protegido e salinidade hidríca na formação de mudas de Erythrina velutina Willd 2024-06-12T16:54:45-03:00 Geocleber Gomes de Sousa sousagg@unilab.edu.br Claudivan Feitosa de Lacerda cfeitosa@ufc.br Jonnathan Richeds da Silva Sales jonnathanagro@gmail.com Francisco Barroso da Silva Junior juniorbarroso_99@hotmail.com Andeza de Melo Mendonça andreza.melo2911@gmail.com Thales Vinícius de Araújo Viana thales@ufc.br <p>O cultivo protegido pode reduzir os efeitos nocivos do estresse salino sobre o desenvolvimento de espécies vegetais. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o crescimento e as respostas morfofisiológicas de mudas de <em>E. velutina</em> cultivado sob estresse salino em dois ambientes de cultivo. O experimento foi conduzido em área experimental pertencente à Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Ceará. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em parcela subsubdivididas, onde as parcelas eram representadas pelos ambientes de cultivo (estufa do tipo telada fechada - ETF e estufa do tipo capela aberta nas laterais - ETAL), as subparcelas pelas águas de irrigação (0,8 e 5,0 dS m<sup>-1</sup>) e na subsubparcelas as épocas de coletas (20, 40, 60 e 80 DAS), com quatro repetições. O estresse salino inibiu o crescimento das mudas de <em>E. velutina</em> em altura, área foliar, número de folhas e massa seca da parte aérea, porém proporcionou maior massa seca da raiz durante toda a época de cultivo. Além disso, afetou as trocas gasosas após 50 dias de cultivo. As mudas produzidas no ambiente telado aberto nas laterais e com água de menor salinidade apresentaram maior índice de qualidade de Dickson.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Caatinga; Restauração florestal; Estresse salino.</p> 2024-07-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263834 Respostas ecofisiológicas de eucalipto inoculados com diferentes isolados de Ceratocystis fimbriata 2024-08-19T10:10:16-03:00 Patrick Costa Silva cpatrickflorestal@gmail.com Marciane Furtado Freitas ciane_mar@hotmail.com Jailma Ribeiro de Andrade jailmarda@gmail.com Sebastião de Oliveira Maia Júnior juniorsebastiao146@gmail.com Danielle Lopes Aguiar danielleaguiar42@gmail.com Cristiele Assunção Matão cristieleassuncao@gmail.com Erlen Keila Candido Silva erlenkeila@yahoo.com.br Antonia Alice Costa Rodrigues aacrodrigues@outlook.com Tiago Massi Ferraz ferraztm@gmail.com Fábio Afonso Mazzei Moura de Assis Figueiredo figueiredo.uema@gmail.com <p>A crescente demanda industrial faz com que os povoamentos florestais e o número de áreas com plantações de eucalipto cresçam rapidamente no Brasil e no mundo. Isto tem aumentado a utilização de diferentes materiais genéticos nas áreas de cultivo, aumentando a incidência de pragas e doenças. Entre elas está a murcha causada pelo fungo <em>Ceratocystis fimbriata</em>, uma das doenças mais comuns nas plantações de eucalipto. Diante disto, este estudo teve como objetivo avaliar as respostas ecofisiológicas de mudas clonais de Eucalyptus spp. inoculadas com diferentes isolados de <em>C. fimbriata</em>. Os tratamentos foram LPF 1512, 1806, 1607 e 1657 dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, respectivamente, e um controle composto por água destilada. Os isolados fúngicos foram inoculados 60 dias após o plantio das mudas. Após a inoculação, o crescimento, o gás, a temperatura da folha e a fluorescência da clorofila <em>a</em> foram analisados. Independentemente do isolado, a inoculação com <em>C. fimbriata</em> aumentou a resistência ao fluxo de água nos vasos do xilema das plantas de eucalipto, causando estresse hídrico. Isso resulta em trocas gasosas reduzidas e desempenho fotossintético comprometido, conforme evidenciado pela diminuição do fluxo de absorção por centro de reação e baixos valores de índice fotossintético. Além disso, a análise de patogenicidade fúngica indicou que o isolado LPF 1657 foi mais virulento para mudas de eucalipto, afetando diretamente a altura, assimilação fotossintética de CO<sub>2</sub>, condutância estomática e transpiração das plantas inoculadas.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Virulência; Trocas gasosas; Patogenicidade; Termografia</p> 2024-11-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263712 Metodologias para avaliação de kino e estimativas de parâmetros genéticos em Corymbia 2023-12-04T18:42:20-03:00 Michelle Brandão Damacena karine.caiafa@ufv.br Rodrigo Alves ralves.ufla@gmail.com Gleison Augusto dos Santos gleison@ufv.br Leonardo Lopes Bhering leonardo.bhering@ufv.br Genaina Aparecida de Souza genainasouza@yahoo.com.br Karine Fernandes Caiafa karinecaiafa@yahoo.com.br Caio Varonill de Almada Oliveira karine.caiafa@ufv.br Ana Luiza Machado Gouvêa analuizamggouvea@gmail.com <p>Espécies do gênero <em>Corymbia</em> são consideradas potenciais alternativas ao eucalipto. Além de possuir madeira de qualidade superior, <em>Corymbia</em> spp. são tolerantes à maioria das pragas, doenças e estresses abióticos que afetam as plantações de eucalipto, incluindo distúrbios fisiológicos, déficit hídrico e danos causados pelo vento. No entanto, as tensões ambientais estimulam a produção de kino, o que diminui a qualidade da celulose e da madeira serrada. Este estudo teve como objetivo estabelecer um método para avaliação de kino e estimativa de parâmetros genéticos em <em>Corymbia</em>. Para isso foram utilizados 16 clones híbridos de <em>Corymbia</em> (<em>C. citriodora</em> × <em>C. torelliana</em>) e 5 clones de <em>Eucalyptus</em>. Dois métodos (M1 e M2) foram testados para avaliação; M1 consistiu na perfuração da casca com Pilodyn e M2 consistiu na perfuração do cerne com Pilodyn. Foram avaliados os seguintes parâmetros: incidência de exsudação, comprimento do exsudato que fluiu sobre o caule e peso do exsudato. Os parâmetros genéticos foram estimados por um método de modelo misto (REML/BLUP). A significância dos efeitos aleatórios do modelo estatístico foi testada pelo teste da razão de verossimilhança. Efeitos clones significativos foram obtidos para todos os parâmetros, exceto para o comprimento do exsudato avaliado por M2. Os parâmetros determinados por M1 apresentaram maior herdabilidade e precisão. Portanto, M1 deve ser preferido para avaliação de kino em <em>Corymbia</em>.<br /><br /><strong>Palavras-Chave:</strong> Melhoramento florestal; qualidade da madeira; correlação genotípica; gomose.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263769 Estaquia de árvores de Eucalyptus camaldulensis visando o resgate vegetativo de genótipos selecionados em condições semiáridas 2024-07-10T14:52:08-03:00 Laíze Jorge da Costa laize_jorge@hotmail.com Gleydson Vinicius dos Santos Silveira gleydsonvinicius2013@gmail.com Cassia Silva cassiasilvaoficial@gmail.com Mário Vanoli Scatolino marioscatolino@gmail.com Poliana Coqueiro Dias Araujo poliana.coqueiro@ufersa.edu.br <p style="text-align: justify;"><em>Eucalyptus camaldulensis </em>apresenta aptidão para cultivo em condições semiáridas, por sua resistência a longos períodos de déficit hídrico. Levando em consideração o seu ótimo desempenho silvicultural, os genótipos selecionados certamente representarão uma excelente alternativa para futuros plantios em condições de seca. Contudo, a clonagem de genótipos superiores é realizada pela propagação vegetativa de árvores maduras, e requer material juvenil ou rejuvenescido para enraizamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estaquia de <em>Eucalyptus camaldulensis com vistas o </em>resgate vegetativo de genótipos selecionados em região semiárida, testando a ação das auxinas AIB (ácido indol-3-ilbutírico) e AIA (ácido indolacético) no enraizamento adventício das estacas. Os quatro genótipos foram selecionados aos cinco anos. A decepa das árvores foi realizada a 20 cm acima do solo, no início do período chuvoso. Os experimentos foram conduzidos no ano de 2022, adotando-se o delinemaneto experimental em blocos ao acaso. Na primeira coleta das brotações, avaliou-se a influência do AIB e na segunda coleta avaliou-se a influência do AIA no enraizamento, nas concentrações de 0 (controle), 2.000 e 6.000 mg.L<sup>-1</sup>. A sobrevivência das cepas foi de 100%, produzindo em média 30 brotações na primeira coleta e 40 brotações na segunda coleta. Nas brotações da segunda coleta esse índice foi superior a 50%, com destaque para o genótipo G4 com 80% de enraizamento. As auxinas AIA e AIB pouco contribuíram para o aumento do enraizamento (entre 12% e 7%, respectivamente). Em todos os genótipos foi observado maior percentual de enraizamento adventício e menor percentual de oxidação nos propágulos da segunda coleta. Genótipos conduzidos em ambientes com déficit hídrico produzem propágulos com menores índices de enraizamento, havendo incremento com a melhoria das condições hídricas do ambiente de condução das cepas.<br /><br /><strong>Palavras chaves</strong>: Propagação vegetativa; Auxinas; Decepa; Silvicultura clonal</p> 2024-08-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263652 Minijardim clonal de seringueira: condutividade elétrica da solução nutritiva na produção de propágulos 2024-03-01T15:23:53-03:00 Karla Borelli karlaborelli0@gmail.com José Henrique Tertulino Rocha rocha.jht@gmail.com Magali Ribeiro da Silva magali.ribeiro@unesp.br Erivaldo José Scaloppi Júnior erivaldo.junior@sp.gov.br Antonio Natal Gonçalves natalgon@usp.br Marco Antonio Tecchio marco.a.tecchio@unesp.br <p>A seringueira (<em>Hevea brasiliensis</em>) é uma importante espécie florestal que produz borracha natural. Tradicionalmente, os enxertos de seringueira são produzidos em jardins clonais cultivados em solo, o que demanda grandes áreas. No entanto, este sistema, além de ser pouco eficiente em termos de produtividade, apresenta limitações no controle nutricional e hídrico. Uma alternativa já empregada para outras espécies é a adoção do minijardim clonal com aplicação balanceada de nutrientes. Com intuito de empregar esse mesmo sistema à seringueira, objetivou-se investigar os efeitos da aplicação de macro e micronutrientes via fertirrigação na produtividade de um minijardim clonal de seringueira e avaliar a eficiência de utilização de hastes verdes produzidas nessas condições em três métodos de enxertia. Para isso, foram aplicadas cinco doses de macro e micronutrientes em mudas enxertadas de seringueira (clone ‘RRIM 600’ sobre ‘GT1’) e transplantadas para vasos plásticos. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado composto por 5 tratamentos e 10 repetições, com duas plantas por vaso, totalizando 20 plantas por tratamento. Após 105 dias, o ápice caulinar foi removido e as hastes verdes, com comprimento superior a 20 cm, foram colhidas ao longo de um ano. O número de hastes, foi maior nos meses de janeiro a março de 2014, após 135 dias, alcançando 3 hastes verdes planta<sup>-1</sup> mês<sup>-1</sup> e, constatou-se aumento na produtividade até a condutividade elétrica estimada de 1,64 mS cm<sup>-1</sup>. Conclui-se que a nutrição aumentou a produtividade do minijardim clonal de seringueira e a sobrevivência dos enxertos após a enxertia. O minijardim clonal representa uma opção promissora para a obtenção de mais propágulos vegetativos de seringueira.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Fertirrigação; <em>Hevea brasiliensis</em>; Propagação vegetativa.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263765 Seleção precoce de híbridos de eucalipto tolerantes ao déficit hídrico, a pragas e doenças 2024-06-14T21:46:56-03:00 Gustavo Baesso gustavo@polenflorestal.com.br Camila Ferreira Paixão camila.paixao@ufv.br Gleison Augusto dos Santos gleison@ufv.br Genaina Aparecida de Souza genainasouza@yahoo.com.br Guilherme Bravim Canal guilhermecbravim@gmail.com Thaline Martins Pimenta thaline.pimenta@ufv.br Karine Fernandes Caiafa karinecaiafa@yahoo.com.br André Peixoto Lorenzoni andre.lorenzoni@ufv.br <p>O objetivo desse trabalho foi realizar a seleção precoce das melhores progênies para as características de tolerância ao déficit hídrico, a pragas e doenças, em testes de progênies de Eucalyptus. Os ensaios experimentais foram instalados em delineamento de blocos casualizados, com uma planta por parcela, com 20 repetições em três locais distintos (Buritizeiro/MG, Bocaiúva/MG e Inhambupe/BA). Aos 6 meses de idade, as famílias em teste foram avaliadas quanto ao incremento médio anual (IMA) e tolerância a pragas e doenças. As análises foram realizadas com base no procedimento genético-estatístico de modelos mistos via REML/BLUP. O processo seletivo baseou-se nos valores genéticos preditos para as famílias associando as duas características em analises através do uso de índices de seleção, sendo eles: os índices de seleção Multiplicativos e o índice de seleção de Mulamba e Mock, que permitiram a seleção simultânea para as características de produtividade (IMA) e tolerância à agentes bióticos. Em Buritizeiro/MG, Bocaiúva/MG foi avaliada a tolerância das plantas à incidência de psilídio de concha (Glycaspis brimblecombei), e em Inhambupe/BA foi avaliado à tolerância à ferrugem do eucalipto (Austropuccinia psidii). Para o caráter de tolerância a agentes bióticos, as herdabilidades (h<sub>g</sub><sup>2</sup>) foram medianas nos três sites, apresentando valores de 0,20, 0,26 e 0,24 em Buritizeiro, Bocaiúva e Inhambupe, respectivamente. O uso dos índices Multiplicativo (IM) e de Mulamba e Mock (IMM) possibilitaram a seleção de materiais genéticos com melhor desempenho para as duas características de forma simultânea.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Déficit hídrico; Tolerância a seca; Tolerância a pragas</p> 2024-07-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263806 Avaliação de longo prazo da perda de carbono induzida pelo fogo na Mata Atlântica do Sudeste 2024-07-01T12:57:39-03:00 Cheila Flávia de Praga Baião cheila.baiao@unesp.br Klécia Gilli Massi klecia.massi@unesp.br Wilson Cabral de Sousa Junior wilson.cabral.ita@gmail.com <p>Os incêndios ameaçam florestas tropicais como a Mata Atlântica no Brasil, comprometendo o serviço ecossistêmico de estoque de carbono. No entanto, há uma lacuna na literatura em relação a estes estudos nesses ecossistemas. Portanto, realizamos esta análise em diferentes classes de uso e cobertra da terra (LULC), considerando sazonalidade e correlações de variáveis topográficas, hidrológicas, antropogênicas e de incêndios, de 2000 a 2020. Foi utilizado o modelo de Carbono InVEST, aplicado à biomassa de carbono acima do solo pré e pós-incêndio, com base em trabalho de campo e regressão linear, ponderada pelos índices espectrais NBR pré e pós-incêndio. Os resultados, em 21 anos, revelaram uma perda total após incêndios de 55,7GgC (43%), e destes, 79% estão na Foresta Ombrófila Densa em estágio avançado. Em geral, o fogo impacta negativamente o estoque de carbono das florestas nativas, em média 38% (variando de 19,9% a 69,1%, dependendo da fitofisionomia e sazonalidade), de plantios de eucalipto em 87,1%, de campos de altitude em 79,5% e de pastagens em 90,4%. A frequência e severidade dos incêndios, assim como a distância de rios e estradas, estão significativamente correlacionadas com a perda de carbono. Uma pequena porção deste bioma mostrou um alto potencial de perda de carbono induzida pelo fogo, indicando um perigo para toda a conservação da Mata Atlântica e para os compromissos de acordos internacionais.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Estoque de carbono; Ecossistema; InVEST; incêndio</p> 2024-08-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263766 Como a mudança do clima pode afetar a distribuição de Croton heliotropiifolius? 2024-06-19T17:20:57-03:00 Davi Raftopoulos Oliveira daviraftopoulosoliveira@gmail.com Carlos Henrique Souto Azevedo carlos.azevedo@ufvjm.edu.br Thaís Ribeiro Costa thaisribeiro.florestal@gmail.com André Rodrigo Rech andre.rech@ufvjm.edu.br <p><em>Croton heliotropiifolius</em> é uma planta muito importante para a produção de méis especiais no semiárido brasileiro. No entanto, a distribuição de muitas espécies vegetais pode ser afetada pela mudança do clima. O objetivo deste trabalho foi estimar a distribuição de <em>C. heliotropiifolius</em> no território brasileiro em diferentes cenários de mudança do clima por meio da modelagem preditiva de distribuição de espécies. As estimativas foram feitas para os anos 2050 e 2070, em cenários pessimistas e otimistas de mudança do clima com dados climáticos obtidos do site worldclim.org, registros de ocorrência da espécie retirados do specieslink.net e gbif.org. Com o uso do algoritmo MaxEnt e do pacote wallace, foi realizada a modelagem preditiva de distribuição utilizando dados de ocorrência e climáticos, associados a SIG. As áreas foram divididas de acordo com adequabilidade de ocorrência, sendo elas inadequada, baixa adequabilidade, média adequabilidade e alta adequabilidade. Tais valores foram comparados com os valores obtidos para o presente. Em todos os cenários futuros, as áreas de baixa e média adequabilidade cresceram mais de 100% em relação ao presente. Já as áreas de alta adequabilidade passariam por uma leve redução nos cenários otimistas 2050 e 2070, e no cenário pessimista para 2050. Já o cenário pessimista para 2070, indica um aumento de 19,6% de área em relação ao presente. Isto mostra que no cenário pessimista para a mudança do clima, a área da planta em condições ótimas irá reduzir em 2050 e em seguida se expandir em 2070. Embora os resultados possam soar promissores para esta espécie é importante perceber que eles indicam uma expansão do clima semiárido e isso pode não necessariamente representar um resultado interessante para a produção de mel.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Modelagem preditiva de distribuição; Velame; MaxEnt</p> 2024-08-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263762 Perigo de ocorrência de incêndios nas áreas de abastecimento dos reservatórios hidroelétricos em processo de restauração no sul de Minas Gerais, Brasil 2024-03-01T16:24:10-03:00 Fillipe Tamiozzo Pereira Torres tamiozzo@ufv.br Shauanne Dias Pancieri shauanne.pancieri@ufv.br Vicente Paulo Santana Neto vicentepneto@ufv.br Vinicius Barros Rodrigues viniciusbrbio@gmail.com <p>A perda parcial ou total da cobertura vegetal desencadeia um aumento do escoamento superficial, erosão e assoreamento de corpos hídricos, entre eles os reservatórios para a geração de energia hidroelétrica, reduzindo sua expectativa de vida útil. Para tentar controlar ou corrigir este problema, intervenções de restauração ecológica devem priorizar a recuperação de áreas mais frágeis a estes processos, como as nascentes. Por outro lado, a ocorrência de incêndios promove danos à cobertura vegetal e inibem os processos de restauração ecológica e/ou regeneração natural. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar - com o auxílio de Sistemas de Informações Geográficas - a época mais provável e os locais mais susceptíveis aos incêndios, em áreas de recarga de nascentes sob processo de restauração ecológica e que são contribuintes de reservatórios hidroelétricos no sul de Minas Gerais, Brasil. Os resultados demonstraram que os meses de maior probabilidade de ocorrências de incêndios florestais foram agosto e setembro (66% dos casos), o que exigirá maior atenção quando das ações de prevenção. Bem assim, que os locais mais susceptíveis à ocorrência de incêndios (maior inclinação, vegetação mais inflamável e maior uso antrópico) necessitarão ser tratados como prioritários, tanto para ações de prevenção quanto de restauração ecológica.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Ecologia do Fogo; Recuperação de Áreas Degradadas; Hidrologia Florestal.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263751 Impactos das mudanças climáticas na distribuição natural de espécies de várzea alta e baixa na Amazônia 2024-03-05T13:35:05-03:00 Diulio Andrew Torres de Souza diulio51@gmail.com Alexandra Amaro de Lima xanduca@gmail.com Marcos Silveira Wrege marcos.wrege@embrapa.br Ananda Virginia de Aguiar ananda.aguiar@embrapa.br Caroline de Souza Bezerra carolinebezerra7@gmail.com Carlos Henrique Salvino Gadêlha Meneses carlos.meneses@servidor.uepb.edu.br Ricardo Lopes ricardo.lopes@embrapa.br Santiago Linorio Ferreyra Ramos slfr03@hotmail.com Iasmin Laís Damasceno Paranatinga iasminlais@hotmail.com Maria Teresa Gomes Lopes mtglopes@ufam.edu.br <p>As áreas de várzeas amazônicas possuem valor ecológico agregado aos seus múltiplos serviços ecossistêmicos, incluindo o abastecimento de água, regulagem do clima local, biodiversidade com um número acentuado de espécies endêmicas e com diversidade de micro-habitat. Considerando a importância da conservação desses ambientes, este estudo objetivou analisar o comportamento e delimitar as áreas de distribuição natural das espécies florestais <em>Alchornea castaneifolia</em> (Willd.) A. Juss e <em>Laetia corymbulosa</em> (várzea baixa) e <em>Maquira </em><em>coriacea</em> (H. Karst.) C.C. Berg (Moraceae) e <em>Ocotea cymbarum</em> Kunth (várzea alta), além de avaliar os impactos potenciais das mudanças climáticas sobre a distribuição futura, inferindo sobre a sua conservação. A modelagem de distribuição potencial das espécies foi feita com o uso do Environmental Modelling &amp; Software, a partir dos algoritmos como: Bioclim, Domain, Maximum Entropy, Random Forests e Support Vector Machine (SVM). As projeções indicam que as mudanças climáticas representam ameaça à ocorrência das espécies de várzea. Sob o cenário SSP 585 para ambos os períodos, as quatro espécies estudadas perderão áreas de adequação climática até o final do século XXI, principalmente na Amazônia brasileira. O estudo mostra a necessidade de aumentar a responsabilidade socioambiental para conservação das áreas protegidas atuais em ecossistemas de água doce e, implementar novas áreas prioritárias para a conservação de zonas úmidas (Sítios Ramsar) na Amazônia. Tais medidas são fundamentais para garantir a conservação <em>in situ</em> e protegê-las de uma perda de habitat.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Conservação florestal; Áreas úmidas; Áreas protegidas</p> 2024-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263729 Efeitos da cobertura do solo na abundância e riqueza de regenerantes em tratamentos de restauração no bioma Mata Atlântica 2024-04-12T16:44:26-03:00 Alexia Rodrigues Campos Luz alexialuz.campos@gmail.com Klécia Gili Massi klecia.massi@unesp.br Olidan Pocius olidanpocius@gmail.com Marina Merlo Sampaio Campos marina_campos@tnc.org Edson Luís Santiami edson.santiami@tnc.org <p>Há suficientes evidências de que os resultados de um programa de restauração dependem em grande parte do contexto da paisagem. Os usos e coberturas prévios da terra e a paisagem devem ser considerados nos projetos de restauração, pois influenciam todo o processo, especialmente na dispersão de sementes e na regeneração natural das áreas. Neste trabalho verificou-se o efeito da paisagem (uso do solo) no sucesso da restauração em áreas de plantio total, semeadura direta e de regeneração natural no bioma Mata Atlântica, sudeste do Brasil. A metodologia baseou-se em unidades demonstrativas de restauração, com foco nos indicadores de riqueza e abundância de regenerantes, juntamente com dados de uso e cobertura da terra das áreas entre os anos de 2010, 2015 e 2020, obtidos das Coleções MapBiomas. Aplicou-se modelos lineares generalizados e análise de correlação entre os dados. Nossa hipótese era que uma paisagem com mais cobertura florestal e de regeneração natural (mosaico de agricultura e pastagem) afetariam positivamente os regenerantes em locais restaurados, o que observamos apenas em áreas de tratamento de regeneração natural. Nos locais de restauração ativa, o mosaico de agricultura e pastagem foi negativamente associado e o uso agricultura foi positivamente associado aos regenerantes. Encontramos maior abundância e riqueza de regenerantes em locais de regeneração natural do que semeadura direta e plantio de mudas. A influência da paisagem, nomeadamente do mosaico, desempenhou um papel crucial neste sucesso. Além disso, o uso da terra, conforme observamos nos últimos cinco e dez anos, explicou os regenerantes nos locais estudados. Assim, os resultados mostram que o contexto paisagístico e o histórico anterior de uso do solo são essenciais para compreender as limitações à sucessão e definir estratégias de restauração custo-efetivas.<br /><br /><strong>Palavras-Chave:</strong> Uso do solo; Regeneração; Paisagem do entorno</p> 2024-07-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263640 Influência do distúrbio antrópico na estrutura de populações vegetais ao longo de um gradiente de elevação na caatinga 2024-01-02T14:55:01-03:00 Sérgio de Faria Lopes defarialopes@gmail.com Maiara Bezerra Ramos maiarabramos@hotmail.com Humberto Araújo de Almeida humbertoalmeida4@gmail.com Gilbevan Ramos de Almeida gilbevanramos@gmail.com Fernanda Kelly Gomes da Silva kelly.biologauepb@hotmail.com Anderson Silva Pinto anderson.slvp@gmail.com <p>Gradientes de elevação são modelos úteis para testar como a variação de fatores abióticos e perturbações antrópicas modulam a estrutura populacional de espécies vegetais. Apesar da pequena amplitude de altitude, as serras da região semiárida do Brasil estão sujeitas a diferentes níveis de pressão antrópica. Nós investigamos se os parâmetros estruturais de duas espécies (<em>Croton blanchetianus</em> Baill. e <em>Cenostigma piyramidele</em> (Tul.) Gagnon &amp; G.P. Lewis) com ampla distribuição na Caatinga variam ao longo de um gradiente de elevação. Estabelecemos 45 parcelas em três níveis de elevação. A seguir foram calculados abundância, porcentagem de indivíduos perfilhados, número de perfilhos, diâmetro médio, altura média, área basal e biomassa aérea em cada parcela. Além disso, registramos seis métricas de Distúrbio Antrópico Crônico (DAC) em cada parcela. Testamos se os parâmetros das espécies diferiam entre os níveis de elevação e avaliamos a influência do DAC nos parâmetros estruturais de cada espécie. A abundância, a porcentagem de indivíduos perfilhados e o número de perfilhos foram maiores na base do gradiente para as duas espécies. As métricas do DAC influenciaram significativamente a abundância e o número de perfilhos, mostrando que há aumento destes parâmetros nas áreas mais perturbadas. A elevada capacidade de regeneração de espécies de florestas secas proporciona resiliência; no entanto, pode contribuir para a proliferação de populações de espécies generalistas tolerantes a ambientes com valores altos de CAD. O estudo destaca observações relevantes relacionadas à ecologia e distribuição das populações de plantas da Caatinga, principalmente relacionadas ao gradiente de elevação reconhecido como importantes refúgios de biodiversidade nesta região do Brasil.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Estrutura populacional; Altitude; Espécies generalistas.</p> 2024-03-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263701 Uma metodologia para estimar o volume e o afilamento do tronco baseada em sólidos de revolução 2024-02-21T14:17:29-03:00 Carlos Pedro Boechat Soares csoares@ufv.br Helio Garcia Leite hgleite@ufv.br Gilson Fernandes da Silva gilson.silva@pq.cnpq.br <p>O conhecimento e a identificação das formas do tronco permitem uma quantificação mais precisa dos recursos madeireiros quanto ao volume e o conhecimento de aspectos relacionados à genética das espécies e aos fatores ambientais no crescimento das árvores. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi o desenvolvimento de metodologia baseada em conceitos de sólidos de revolução para identificar as diferentes formas ao longo dos troncos das árvores; definir as fórmulas mais adequadas para calcular o volume de cada parte deles; e estimar os diâmetros ao longo dos troncos (afilamento). Para isso, foram utilizados dados de 27 árvores amostrais de <em>Eucalyptus grandis</em>, separadas igualmente em nove classes de diâmetro, com 60 meses de idade, plantadas no espaçamento 3 × 3 metros, para estabelecer as relações entre as variáveis e desenvolver a metodologia. Para o conjunto das árvores amostrais, verificou-se que a parte basal dos troncos assemelhavam-se a um neilóide; a um cone na parte central; e a um parabolóide no topo. As diferenças entre os volumes do tronco obtidos pela aplicação de fórmulas específicas para cada seção do caule e aqueles obtidos por uma fórmula única para todas as seções foram estatisticamente significativos (p-valor &lt; 0,05). A metodologia proposta forneceu estimativas precisas dos diâmetros com casca em comparação com os diâmetros estimados pelos modelos de afilamento para a maioria das árvores amostradas, mostrando o potencial do uso da metodologia como alternativa aos métodos tradicionais.<br /><br /><strong>Palavras-chave: </strong>Formas geométricas, árvores de <em>Eucalyptus</em>, funções de afilamento</p> 2024-04-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263682 Determinação do momento ótimo de substituição de um harvester 2024-04-24T14:37:02-03:00 Thayron Augusto Rodrigues thayron.rodrigues@ufv.br Márcio Lopes da Silva marlosil@ufv.br Haroldo Carlos Fernandes haroldo@ufv.br Elton da Silva Leite elton@ufrb.edu.br Bruno Leão Said Schettini bruno.schettini@ufv.br Arthur Araújo Silva arthur.araujo@ufv.br Luciano José Minette minette@ufv.br <p>O objetivo deste trabalho foi identificar o momento ótimo para substituição de um Harvester utilizado na colheita florestal, comparando diferentes métodos econômicos. A máquina florestal utilizada foi o Harvester John Deere modelo 1270D, com cabeçote modelo 270. O custo da máquina por hora trabalhada foi calculado pela soma dos custos fixos com os custos variáveis. Os métodos utilizados para determinação da substituição ótima da máquina foram o Custo Médio Total (CMT) e o Custo Anual Equivalente (CAE), que consideram funções discretas e o Ciclo Terminal e Cadeia de Substituição Constante, que consideram funções contínuas. Os quatro métodos utilizados diferiram entre si na indicação do momento ótimo de substituição do Harvester. O CMT, apesar de ser um método simples e conhecido, não conduziu a um resultado adequado (2 anos), pois, a substituição de uma máquina florestal é usualmente feita com um período maior de uso, com as atuais rotinas de manutenção preventivas e preditivas. Tal divergência é justificada devido aos elevados valores de aquisição e de custo operacional, além do método não considerar a variação do capital no tempo (a taxa de juros) e as receitas ou a produção do Harvester, o que impacta drasticamente a análise. O CAE, por utilizar a taxa de desconto, foi mais eficiente que o CMT e forneceu um resultado mais coerente com a realidade do setor florestal, sendo 6 anos. Além disso, é o método mais difundido nos estudos de substituição de máquinas e equipamentos, por ser simples, de fácil aplicação e eficiente. Já o método da Cadeia de Substituição forneceu um momento ótimo de substituição entre 7 e 8 anos, também coerente com a realidade das empresas do setor florestal que praticam a atividade de colheita florestal por um longo período. Portanto, este método pode ser considerado na tomada de decisão, por considerar as variáveis de custo e receita da máquina. A determinação da vida útil de uma máquina utilizada na colheita florestal, do ponto de vista econômico, ou o período em que ela executa suas atividades com menor custo operacional está diretamente relacionada com seu menor custo de produção, e no presente estudo, os métodos mais adequados para determinar o momento ótimo de substituição do Harvester foram o CAE e o método da Cadeia de Substituição.<br /><br /><strong>Palavras-chave: </strong>Colheita Florestal; Custos de Colheita Florestal; Desenvolvimento Operacional.</p> 2024-06-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263778 Modelagem do estoque de carbono acima do solo sob influência do dossel de uma floresta 2024-07-19T15:14:01-03:00 Lucas Rezende Gomide lucasgomide@ufla.br Kalill José Viana da Páscoa kalill.pascoa@ufla.br Caio Eduardo Vieira Alcantara Silva caioeduardovieira@gmail.com Evandro Nunes Miranda evandromiranda.florestal@gmail.com Mônica Canaan Carvalho monicacanaan@gmail.com José Roberto Soares Scolforo josescolforo@ufla.br Carlos Rogerio de Mello crmello@ufla.br <p>A dominância, tamanho e posição sociológica das espécies arbóreas são aspectos cruciais para os padrões naturais das florestas, fornecendo informações de grande relevância. Esses padrões podem ser influenciados por uma série de fatores. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso de variáveis espectrais, hidrológicas e geográficas para estimar o estoque de carbono acima do solo (AGC) em quatro estratos de dossel definidos por percentis diamétricos em um remanescente de Mata Atlântica brasileira. Utilizamos técnicas de aprendizado de máquina (Random Forest - RF + Algoritmo Genético - GA) e Regressão Linear Múltipla (MLR) para modelar o AGC. Nossos resultados indicam uma alta variação nos valores de AGC nas parcelas, variando de 0,37 a 467,71 MgC.ha<sup>-</sup>¹, com média de 77,4 MgC.ha<sup>-</sup>¹. Os conjuntos formados por árvores nos percentis 30, 60 e 90 contribuíram, respectivamente, com 97,32%, 87,74% e 52,02% do AGC total. As variáveis espectrais e hidrológicas se associam à área basal para explicar o estoque de AGC. Nossas descobertas comprovam a eficácia de ambos os métodos na obtenção de estimativas precisas de carbono e na geração de um conjunto de dados otimizado. Árvores no percentil 30 representam uma parte menor do AGC total, e a remoção dessas árvores não interfere na relação entre AGC e variáveis espectrais.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Sensoriamento remoto; Hidrologia florestal; Manejo florestal</p> 2024-09-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263641 Avaliação do impacto das operações de manejo florestal em castanheiras-da-Amazônia em áreas de concessão florestal na Amazônia 2024-08-02T18:29:42-03:00 Joana Keila da Silva Gomes jkkeilinha@gmail.com Thiago Augusto da Cunha thiago.cunha@ufac.br Lucia Helena de Oliveira Wadt lucia.wadt@embrapa.br Evandro Orfanó Figueiredo evandro.figueiredo@embrapa.br <p>A floresta Amazônica é detentora de imensa biodiversidade, a qual apresenta diferentes possibilidades de uso. Além disso, cada vez mais há necessidade de modelos de desenvolvimento que conciliem o uso racional dos recursos florestais ao desenvolvimento socioeconômico. O manejo florestal de uso múltiplo surge como um mecanismo legal para o uso sustentável dos recursos florestais e, nesse sentido, um sistema de uso florestal que parece passível de manejo de uso múltiplo é aquele cuja madeira é seletivamente extraída de florestas das quais também são coletadas castanhas-da-Amazônia. No entanto, o efeito do manejo madeireiro em florestas com alta densidade de castanheiras precisa ser estudado, visto que os danos decorrentes do manejo madeireiro nas árvores de <em>Bertholletia excelsa</em> Bonpl. podem influenciar na manutenção dos castanhais no longo prazo. Este trabalho objetivou avaliar o impacto das operações florestais para produção de madeira em tora sobre os indivíduos de castanha-da-Amazônia para avaliar a compatibilidade do manejo madeireiro com o manejo de castanhais nativos em área de concessão florestal na Amazônia. O estudo foi conduzido em duas Florestas Nacionais (Jamari e Jacundá) localizadas no estado de Rondônia. Foram quantificados e avaliados os danos decorrentes das operações de corte e extração madeireira na estrutura de copa das castanheiras a partir da fotogrametria com Aeronaves remotamente pilotadas. A FLONA do Jamari apresentou 4,3% de danos na copa das castanheiras e a FLONA de Jacundá apresentou 3,2% de danos. Os resultados mostraram que os danos na copa das castanheiras devido à extração de madeira foram pequenos, apontando para uma possível compatibilidade do manejo madeireiro e o manejo de castanhais nativos. Porém, mais estudos são necessários, especialmente aqueles voltados ao planejamento de coleta da castanha-da-Amazônia, uma vez que o acesso aos castanhais é fundamental para a estruturação real do manejo, garantindo que todo seu potencial de produção seja de fato manejado de forma sustentável e gere renda para os extrativistas.<br /><br /><strong>Palavras-chave: </strong>Produto florestal não madeireiro; Fotogrametria; uso múltiplo; Produção florestal</p> 2024-11-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore https://revistaarvore.ufv.br/rarv/article/view/263679 Mudança em uma floresta ombrófila densa de terra firme após exploração madeireira na Amazônia brasileira (2006-2016) 2024-05-14T15:58:46-03:00 Jorge Luis Reategui-Betancourt jorgereategui91@gmail.com Alba Valéria Rezende alba.rezende@gmail.com Guido Briceño guidobricas@gmail.com Carlos Magno Moreira de Oliveira cmagnoliveira@hotmail.com Tatiana Dias Gaui tatiana.gaui@gmail.com Salman Khan salman.khan@cirad.fr Axa Emanuelle Simões Figueiredo axafigueiredo@gmail.com Lucas José Mazzei de Freitas lucas.mazzei@embrapa.br <p>O manejo eficaz de florestas perturbadas requer um conhecimento adequado da dinâmica florestal. Neste estudo, avaliamos a mudança de uma floresta manejada em 18 parcelas permanentes de 1 hectare localizadas na floresta tropical de terra firme no leste da Amazônia (Brasil, Paragominas). Todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 20 cm foram avaliados em duas avaliações separadas realizadas em 2006 e 2016. Os resultados indicam que, dez anos após a exploração, a floresta manejada apresenta um desequilíbrio nas taxas de recrutamento (1,54% ao ano) e mortalidade (2,23% ao ano), sugerindo que a floresta ainda está em processo de recuperação estrutural. No entanto, a biomassa mostrou um aumento após a exploração, atingindo 28,49 toneladas por hectare. As características das mudanças indicam que a floresta está em um processo silvigenético impulsionado pela exploração madeireira. Além disso, observamos que a floresta permanece ativa e possui potencial suficiente para uma nova produção de madeira no final do ciclo de corte, considerando as mesmas espécies e tamanhos de árvores. <br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Mortalidade; Recrutamento; Biomassa; Manejo florestal</p> 2024-07-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Árvore